Secretaria de Saúde confirma 458 casos de chikungunya na Bahia

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até o dia 21 de outubro, foram confirmados 458 casos de chikungunya em 35 municípios baianos. Ao todo foram feitas 1.267 notificações.
As cidades com casos confirmados são Feira de Santana (371 confirmações), Riachão do Jacuípe (82), Salvador (2), Alagoinhas (1), Cachoeira (1) e Amélia Rodrigues (1).
De acordo com a Sesab, todos os casos possuem vínculo epidemiológico com Feira de Santana, sendo a cidade o local provável de infecção.

Não há registro de óbito até o momento.

Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus

Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, e a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.

Seus principais sintomas 

Fatores de risco
A febre chikungunya pode afetar pessoas de todas as idades e ambos os sexos. Entretanto, a apresentação clínica é conhecida por variar de acordo com a idade, sendo os muito jovens (neonatal) e idosos os mais afetados pelas manifestações graves da doença. Além da idade, as comorbidades (doenças subjacentes) também vêm sendo identificadas como fator de risco para pior evolução da doença.

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Administrador: Max Ribeiro




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