O novo Comandante Geral da
Polícia Militar da Bahia, Coronel Anselmo Alves Brandão, se reuniu na manhã
desta sexta-feira (16) com os Comandantes de Batalhões e Companhias
Independentes da Região Leste, que são responsáveis pelo policiamento em 155
municípios baianos. O encontro foi realizado no auditório do 1° Batalhão de
Polícia Militar ( BPM) de Feira de Santana.
Após a reunião, em
entrevista coletiva à imprensa, o novo comandante geral afirmou que, como
medida inicial, vai realizar ações de enfrentamento aos arrombamentos
praticados por quadrilhas a bancos e terminais de autoatendimento bancários no
estado.
“Esta noite (quinta-feira,
15), nós já prendemos uma quadrilha em Itajuípe, as outras quadrilhas nós já
estamos monitorando, e nós agora vamos partir pra cima, ou seja, a PM,
juntamente com os órgãos de inteligência, está no encalço desses elementos. Em
breve, nós poderemos transmitir segurança para a sociedade, porque não vamos
aceitar a forma como essas quadrilhas estão atuando no nosso estado”, declarou
Anselmo Brandão.
O novo comandante informou
que as ações de enfretamento aos assaltos a bancos vão contar com o trabalho
das CIPES (Companhia Independente de Policiamento Especializado), que serão
mobilizadas nas cidades, juntamente com tropas especiais.
“Eu estou com o Batalhão de
Operações Especiais, em Salvador, já pronto para esse atendimento. Nós temos
aeronaves que já podem mobilizar essas tropas. Tão logo a gente identifique
essas quadrilhas nas fazendas, na área rural, nós vamos chegar com força total,
com aeronaves, para nós enfrentarmos”, afirmou.
De acordo com o coronel
Anselmo Brandão, a gestão dele vai buscar aproximar a polícia da comunidade.
Ele declarou ser defensor do policiamento comunitário e que durante a reunião
orientou os comandantes da Região Leste a manterem o efetivo nas ruas, a fim de
aumentar na sociedade a sensação de segurança.
“Aqui em Feira que eu quero
a polícia nas ruas, eu quero que as pessoas passem e vejam a polícia, eu quero
que as pessoas sintam que a polícia está presente, porque às vezes você tem
várias viaturas, mas a sociedade não vê. Então nós temos que mudar a forma de
como aplicar essas viaturas, obedecendo à política de aumento do efetivo, que é
o nosso propósito até o final da gestão do governador Rui Costa”, salientou.
E acrescentou: “Nós não
admitimos que um policial utilizando a sua farda maltrate as pessoas, tanto que
eu estou criando uma corregedoria forte para proteger os policiais bons,
aqueles que estão na rua, atendendo as pessoas, para que preste um bom serviço
à comunidade”, disse.
Sobre a convocação dos
policiais e oficiais que estão atuando na parte administrativa do serviço
público, a exemplo de secretarias, o comandante informou que já está sendo
feito um estudo para que eles sejam trazidos de volta à polícia.
O comandante acrescentou
ainda que até o final de 2016 a PM deverá contar com um efetivo de 40 mil
policiais, sendo que até o final deste ano cerca de 2 mil policiais deverão ser
convocados, e em 2016 mais 2 mil.