A delação premiada dos executivos da Camargo Corrêa resultou na revelação de outros quatro gerentes da Petrobras que teriam recebido propina. Os nomes desses gerentes, que ainda estão na estatal, não foram revelados, de acordo com a Folha de S. Paulo. Dalton Avancini, presidente da empreiteira, e Eduardo Leite, vice-presidente da área de finanças, disseram que eles pediam suborno sempre que era preciso assinar um contrato ou aditivo para um empreendimento. Uma das obras em que houve suborno foi na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cuja construção está em fase final. Só um trecho da delação foi revelado até agora. Nele, Leite diz que João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, disse saber que a Camargo Corrêa atrasara o pagamento de suborno de R$ 10 milhões e pediu que o valor fosse entregue ao PT por meio de doação oficial, o que o partido nega. Bahia Notícias