Em Salvador, ex-presidente da Petrobras participa de ato em defesa da estatal

Apesar da adesão menor que a esperada pelos dirigentes sindicais, que estimavam a presença de 5 mil pessoas no ato, a manifestação convocada pela regional baiana da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) em Salvador, em defesa da Petrobras e dos direitos trabalhistas, contou com a presença de políticos baianos da base de sustentação do governo federal. Entre os presentes, deputados do PT, como Jorge Solla e Daniel Almeida, de partidos aliados, como Alice Portugal (PC do B), e o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli. Convocado para as 7 horas, na frente da sede da Petrobras em Salvador, no bairro nobre do Itaigara, o ato reunia menos de mil pessoas por volta das 9 horas, muitas portando faixas e cartazes assinados por sindicatos e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Nos materiais, frases defendendo as investigações contra a corrupção, mas atacando tanto as medidas de contenção de gastos públicos anunciadas pela nova equipe econômica quanto a hipótese de impeachment da presidente Dilma Rousseff - qualificada como "golpe" pelos manifestantes.


Após discursos de dirigentes sindicais e políticos, os manifestantes saíram em caminhada pelo bairro, mas sem atrapalhar o fluxo de veículos nas principais vias da região. Policiais militares acompanharam a passeata à distância. No local, Gabrielli foi recebido com aplausos e cumprimentos por parte dos manifestantes, repetiu ideias apresentadas ontem, quando foi ouvido por parlamentares na CPI da Petrobras, e elogiou a Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na empresa. "Se há casos de pessoas envolvidas em corrupção dentro da Petrobras, elas precisam ser punidas", defendeu. Bahia Notícias 

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