Três homens foram indiciados na invasão da casa do ex-secretário de
Administração da prefeitura de Itaberaba, no Piemonte do Paraguaçu, ocorrido no
dia 15 de janeiro. Na época, Alberto
Magno Leal acusou o prefeito, João Almeida Mascarenhas Filho (PP), e o
presidente da Câmara de Vereadores, Zenildo Aragão, de orquestrarem o ato em
represália a documentos que comprovariam atos de corrupção da gestão de João
Filho.
De acordo com o delegado Jean
Silva, até o momento não há "elementos concretos" que apontem a
participação do prefeito e do vereador, o que também não garante a inocência
dos dois. "Nós precisamos de mais provas para fazer alguma ligação. Os
documentos apontados pelo secretário não foram encaminhados a nós. Ele [o
secretário] ficou de enviá-los ao Ministério Público Estadual [MP-BA]",
disse Jean Silva em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o delegado,
outra forma de estabelecer a ligação do prefeito e do vereador com a invasão da
casa de Alberto Leal seria a confissão dos acusados. O inquérito foi enviado ao
MP-BA para que seja aberta a ação penal. Eles foram enquadrados nos crimes de
associação criminosa, roubo qualificado por emprego de armas e concurso de
pessoas. Bahia Notícias