O cantor Netinho usou o seu
perfil no Facebook para desabafar sobre o período em que ficou internado. De
acordo com ele, o diretor de um hospital na capital afirmou que foi uma escolha
de Netinho a transferência para o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O
cantor havia ficado internado por 16 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
do hospital Aliança, na capital baiana, antes de ser transferido para São
Paulo. Ele chegou ao Aliança no dia 24 de abril de 2013 e foi transferido para
o Sírio Libanês no dia 9 de maio do mesmo ano. Neste período, ele afirma que
sofreu uma infecção generalizada.
"Ontem um amigo me
contou que leu há alguns dias num dos jornais daqui de Salvador, uma matéria
onde um dirigente de um hospital local elogiou um artista daqui da cidade
porque no carnaval desse ano, após uma crise de apendicite, este mesmo artista
escolheu ser operado aqui mesmo em Salvador. Pois bem, nesta mesma matéria de
jornal, este mesmo diretor de hospital me citou dizendo que quando eu adoeci,
escolhi ir para um hospital em São Paulo ao contrário de ter escolhido ficar
por aqui", escreveu Netinho, se referindo à apendicite de Márcio Victor,
cantor do Psirico.
"Pelo que sei, este
artista baiano quando escolheu permanecer aqui em Salvador e ser operado num dos
nossos hospitais, estava consciente. No meu caso, como eu estava em coma
naquela ocasião, quem fez a opção de me transferir para São Paulo foi a minha
família. E hoje eu sei que mesmo se eu estivesse consciente ali, e pudesse ter
feito alguma escolha, teria feito a mesma escolha que a minha família
fez", completou Netinho. De acordo com ele, a decisão de transferi-lo para
São Paulo foi tomada pela sua família porque os médicos baianos o
"desenganaram".
"Mas a verdade é que,
numa cirurgia que eu fiz no abdômen naquele hospital daqui de Salvador, devido
ao alto índice de infecção hospitalar daquele hospital, eu contraí uma infecção
generalizada gravíssima. E foi esta infecção que agravou de forma tão absurda o
meu estado de saúde. Aquele meu estado de saúde chegou a ser tão grave que nem
os próprios médicos que me operaram descobriram uma solução para o meu corpo
altamente debilitado. Me consideraram "morto", e a sua única atitude
foi a de chamar a minha família pra me verem pois, segundo eles, eu estava morrendo.
Diante desta incapacidade, os médicos e o hospital alardearam na mídia que eu
estava morrendo por causa dos anabolizantes. A mais pura mentira", revelou
o cantor. Ele ainda reiterou o amor que sente pela capital baiana.
"O fato de eu ter
escolhido morar em uma outra cidade num determinado momento da minha vida não
apaga todo o amor, o respeito e o agradecimento que tenho por esta terra. Assim
como entendo dessa forma colocada este aspecto da minha vida, quando eu penso
em saúde, entre outras coisas pra mim também muito importantes, não consigo
enxergar mesquinhezas como nomes de hospitais, de cidades, bairrismos ou
fronteiras. Enxergo o que é melhor pra mim, dentro das condições que eu
trabalhei e trabalho para ter, dando o meu próprio suor", escreveu. Veja a
publicação completa abaixo: