Morrer
de raiva
Controle da Raiva. Você já deve ter passado por
situações de morrer de raiva . Tem dias
que parece que tudo dá errado, o transito infernal, teu chefe nem deu bola para
o trabalho que te custou um dia inteiro, o supermercado não tinha troco e te
deu uma balinha. Não dá para segurar. Uma coisa destrutiva vai se formando
dentro de você e, você acaba descontando todas as suas frustrações cima do
marido, esposa, mãe, enfim, em cima de quem não tem nada a ver com a origem do
problema. Temos que perceber que a raiva por si só não é uma coisa ruim, a
raiva é um mecanismo de defesa e foi fundamental pra a sobrevivência das
espécies. Um dos mecanismos de auto
defesa é a raiva, pois ela de mobiliza contra o ataque alheio. Tem horas que dá
mesmo vontade de gritar e até de
agredir uns e outros. O problema surge
justamente esse quando essa
revolta te faz perder o controle e agir
desproporcionalmente. Raiva está relacionada à frustração e aparece em 2 tipos
de situações:- Quando você não consegue realizar uma coisa que queria
muito - você se sente frustrado .-
Quando você se sente desprezado,
diminuído e desvalorizado. Tem
gente que é craque em fazer os outros se sentirem diminuídos, e consequentemente
morrendo de raiva, por exemplo, o freguês que coloca a loja abaixo, fala mal de
todos os produtos e não compra nada, ou o chefe que parece que faz de conta que
você não existe, ou as pessoas de casa que não reconhecem o trabalhão que você teve.
Tudo isso mata qualquer um de raiva. Existem duas formas muito negativas
de lidar com essa raiva:- Explodir e perder o controle. Quem perdeu o controle perde a razão, mesmo
que a razão esteja toda com ele na hora
da explosão ela vai para o “ralo”.- Abaixar a cabeça. Engolir sapo não é
saudável. Normalmente a pessoa que engole é aquela que traz dentro de si uma
educação onde deve sempre atender às
expectativas dos outros. Quando você tem a crença que as necessidades dos
outros são mais importantes que as suas
você desenvolve um ego fraco, se
torna uma pessoa incapaz de responder e de se impor quando precisa. Saber dizer “Não” é saber cuidar de si
mesmo, é enfrentar o problema. Se não
conseguir você ficará vítima e refém da raiva. Não ter raiva nenhuma é tão
perigoso quanto explodir de raiva. Mas
é preciso aprender a externar os sentimentos na hora certa, do jeito certo, na
medida certa e com a pessoa certa. Raiva não expressa da forma correta pode
desencadear depressão ou grandes desastres no trabalho, no grupo social ou
escolar. Uma das piores coisas a fazer é disfarçar a raiva . Tem gente que
diz “Eu me controlo” quando na realidade ele disfarçou, engoliu.
Isso é péssimo. Controlar a raiva é aprender a lidar com ela. Raiva está
diretamente ligada ao stress pois passar raiva dia após dia vai te debilitado e você nem percebe o
porque. Identifique o estresse causando por raiva “engolida”- Irritação- Sono
perturbado - dormindo demais ou de menos- Perdeu a capacidade de sentir prazer
com a vida- Está comendo demais ou de menos- Está tendo problemas de relacionamentos.
Se você respondeu “sim” para a maioria
destas cinco pontos você está
estressado. Para aprender a lidar com a raiva, sem reprimir, sem explodir e se prejudicar ainda mais deve-se ir a fundo e descobrir quais são as
crenças que estão por trás dessa raiva. A psicoterapia te dá meios de
se desapegar do passado que causa raiva, ultrapassar a barreira da neurose e se livrar do fardo de ser uma eterna
vitima. Precisamos nos reconciliar com as coisas que nos fizeram sentir
frustrados ou desvalorizados para começar a superar estas situações e ter a coisa que mais interessa: o controle
sobre sua própria vida! Mas entenda que
reconciliação não significa esquecer ou fazer de conta que “não foi nada”.
Significa continuar a viver de forma leve sem apegos emocionais e
comportamentos desgastantes. A psicoterapia oferece alguns caminhos como a
flexibilização de pensamento que lhe dará opções para reagir de formas
adequadas, a mudança dos padrões de pensamentos para que as pequenas coisas do dia a dia
sejam vistas apenas como são: pequenas coisas do dia a dia. Você não fará mais
um “cavalo de batalha” quando furarem a fila, mas saberá agir com elegância e
obter o respeito que merece.
Você
já deve ter passado por situações de morrer de raiva. Tem dias que parece que
tudo dá errado, o transito infernal, teu chefe nem deu bola para o trabalho que
te custou um dia inteiro, o supermercado não tinha troco e te deu uma balinha.
Não dá para segurar. Uma coisa destrutiva vai se formando dentro de você e, você
acaba descontando todas as suas frustrações cima do marido, esposa, mãe, enfim,
em cima de quem não tem nada a ver com a origem do problema.
Temos
que perceber que a raiva por si só não é uma coisa ruim, a raiva é um mecanismo
de defesa e foi fundamental pra a sobrevivência das
espécies. Um dos mecanismos de auto
defesa é a raiva, pois ela de mobiliza contra o ataque alheio.
Tem
horas que dá mesmo vontade de gritar e
até de agredir uns e outros. O problema surge
justamente esse quando essa revolta
te faz perder o controle e agir
desproporcionalmente.
Raiva
está relacionada à frustração e aparece quando:
-
Você não consegue realizar uma coisa que queria muito - você se sente frustrado.
-
Você se sente desprezado, diminuído
e desvalorizado.
Tem
gente que é craque em fazer os outros se sentirem diminuídos, e consequentemente
morrendo de raiva, por exemplo, o freguês que coloca a loja abaixo, fala mal de todos os produtos e não compra
nada, ou o chefe que parece que faz de conta que você não existe, ou as pessoas
de casa que não reconhecem o trabalhão que
você teve. Tudo isso mata
qualquer um de raiva.
Existem
duas formas muito negativas de lidar com essa raiva:
-
Explodir e perder o controle. Quem
perdeu o controle perde a razão, mesmo que a razão esteja toda com ele na hora da explosão ela vai para o “ralo”.
-
Abaixar a cabeça. Engolir sapo não é saudável. Normalmente a pessoa que engole
é aquela que traz dentro de si uma educação onde deve sempre atender às expectativas dos outros.
Quando você tem a crença que as necessidades dos outros são mais importantes
que as suas você desenvolve um ego
fraco, se torna uma pessoa incapaz de
responder e de se impor quando precisa.
Saber dizer “Não” é saber cuidar de si mesmo, é enfrentar o problema. Se não conseguir
você ficará vítima e refém da raiva.
Não
ter raiva nenhuma é tão perigoso quanto explodir de raiva. Mas é preciso aprender a externar os
sentimentos na hora certa, do jeito certo, na medida certa e com a pessoa
certa.
Raiva
não expressa da forma correta pode desencadear depressão ou grandes desastres
no trabalho, no grupo social ou escolar.
Uma
das piores coisas a fazer é disfarçar a raiva . Tem gente que diz “Eu me controlo” quando na realidade ele disfarçou, engoliu.
Isso é péssimo. Controlar a raiva é aprender a lidar com ela.
Raiva
está diretamente ligada ao stress pois passar raiva dia após dia vai te debilitado e você nem percebe o
porque.
Identifique
o estresse causando por raiva “engolida”
-
Irritação
-
Sono perturbado - dormindo demais ou de menos
-
Perdeu a capacidade de sentir prazer com a vida
-
Está comendo demais ou de menos
-
Está tendo problemas de relacionamentos
Se você respondeu “sim” para a maioria destas
cinco pontos você está estressado.
Para
aprender a lidar com a raiva
Sem
reprimir, sem explodir e se prejudicar
ainda mais deve-se ir a fundo e
descobrir quais são as crenças que estão por trás dessa raiva.
A
psicoterapia te dá meios de se desapegar do passado que causa
raiva, ultrapassar a barreira da
neurose e se livrar do fardo de ser uma
eterna vitima.
Precisamos
nos reconciliar com as coisas que nos fizeram sentir frustrados ou desvalorizados para
começar a superar estas situações e ter
a coisa que mais interessa: o controle sobre sua própria vida! Mas entenda que reconciliação não
significa esquecer ou fazer de conta que “não foi nada”. Significa continuar a
viver de forma leve sem apegos emocionais e comportamentos desgastantes.
A
psicoterapia oferece alguns caminhos como a flexibilização de pensamento que
lhe dará opções para reagir de formas adequadas, a mudança dos padrões de
pensamentos para que as pequenas coisas
do dia a dia sejam vistas apenas como são: pequenas coisas do dia a dia. Você
não fará mais um “cavalo de batalha” quando furarem a fila, mas saberá agir com
elegância e obter o respeito que merece.
Controle
da raiva
"Raiva
é o mesmo que tomar um copo de veneno e torcer para que o outro morra"
O
que é a raiva
Raiva
é o sentimento que surge em reação a percepção (verdadeira ou errônea) de ter
sido subjugado, agredido, desvalorizado ou inferiorizado por alguém.
A
raiva pode ser expressada de forma adequada quando a pessoa procura resolver os
conflitos de forma elegante, ou desproporcional quando danifica o ambiente ou
agride outra pessoa.
Como
o paciente pode identificar que a raiva está acima do nível normal e ele
precisa de tratamento
Quando
houver prejuízos em qualquer esfera de sua vida, seja ela profissional,
pessoal, financeira, etc. Ou seja, quando a pessoa perceber que perdeu amigo,
emprego, gastou dinheiro inutilmente como por exemplo por ter de pagar algo que
danificou em seus acessos de raiva, ela já tem um bom indicador de que a raiva
já passou do limite da autodefesa e merece ser controlada.
O
que costuma desencadear o sentimento de raiva
Acontecimentos
que toquem pontos sensíveis àquela pessoa em particular. Toda raiva é pessoal,
tem pessoas que reagem muito mal a alguém que deve dinheiro à ele mas não reage
tão negativamente a quem o fecha no transito. Dá raiva quando surge alguma
situação que, de alguma forma, pode ser associada a situações passadas nas
quais ele se sentiu muito inferiorizado e sem condições de reclamar por seus
diretos. Ou seja em algum momento a pessoa já se sentiu desamparada e não quer
mais ter este sentimento, e para se preservar desta sensação tão aversiva ele
ataca com raiva, muitas vezes desproporcionalmente, a quem possa insinuar que
aquela situação passada irá se repetir.
Quais
hábitos devem ser adotados para evitar a raiva
Treino
mental: Inclui identificar os gatilhos de sua raiva. Identificar a origem desta
raiva. Identificar novas formas de perceber a situação, e por fim desenvolver
novas atitudes de enfrentamento das adversidades da vida.
O
que é ensinado nos cursos para o controle da raiva?
Estes
cursos são muito comuns nos EUA, principalmente quando alguém causa danos a
outros devido a ataque de raiva a justiça pode obrigar a pessoa a frequentar os
cursos. Imagino que de outra forma a pessoa não procuraria tratamento. Mas no
Brasil estes cursos não são comuns, também não vejo a justiça interferindo na
iniciativa de cada um em procurar tratamento da raiva e nem considerando os
comportamentos danosos como causa emocional.
Imagino
que os cursos ensinem técnicas para responder as adversidades com outros
comportamentos que não sejam agressivos.
Crianças
e adolescentes podem fazer esses cursos?
Eles
podem fazer psicoterapia onde aprenderão os passos do treino: identificar os
gatilhos de sua raiva. Identificar a origem desta raiva. Identificar novas
formas de perceber a situação, e por fim desenvolver novas atitudes de
enfrentamento das adversidades da vida.
É
importante tratar a raiva
Uma
pessoa pode perder muito com o comportamento exagerado de raiva, pode perder
casamento, amigo, emprego, etc. Na verdade ninguém quer conviver ao lado de
outro se este se apresentar como uma ameaça constante.
Após
o início do tratamento, em quanto tempo o paciente pode notar avanços no
comportamento?
É
muito individual, cada um tem seu ritmo e material de vida a ser trabalhado.
Qual
o papel da família durante o tratamento?
Algumas
vezes a família pode ser chamada para participar da terapia, principalmente
quando o psicólogo percebe que a própria família também precisa de ajuda ou
precisa de orientação para colaborar na terapia deste paciente.
Como
controlar a raiva
1.
Qual a melhor atitude a se tomar em momentos de raiva? Isto é, há fórmulas
eficazes para contê-la (como contar até dez, respirar fundo)
Psicóloga:
A melhor forma de controlar a raiva é não esperar até que algo o tire do sério,
ou seja para o momento da raiva, para fazer alguma coisa. Contar até dez,
respirar fundo, tudo isso são formas de distração, são tentativas para mudar o
foco mas não funcionam quando a pessoa
tem um temperamento mais “esquentadinho” pois ninguém de cabeça quente lembra de contar nem respirar.
Há formas eficazes de controlar a raiva que
implica em treino para mudança de padrão de pensamento, como por exemplo a
conscientização de que seja possível que nem sempre o outro está errado ou que
dois pontos de vista discordantes podem ser válidos ao mesmo tempo. Ou a
conscientização de que por mais que estejamos certos não conseguimos bons
resultados quando reagimos de forma explosiva.
Um
bom psicólogo ajuda nesta mudança de padrão de pensamento que evita reações
explosivas, desproporcionais e prejudiciais,
2.
Quais seriam bons recursos para extravasar a raiva?
Psicóloga:
Vamos entender que a raiva é um mecanismo de auto preservação. Ela existe para
que possamos nos defender. Por isso o ideal é que a raiva seja “esvaziada” de
forma proporcional e adequada no momento e diante do agressor. Como não somos
mais seres primitivos, temos que aprender a elegância em confrontar quem nos
tira do serio. Esta elegância é conquistada com o treino de assertividade que
nos ensina a colocar nossa posição de forma clara, objetiva e, insisto nesta
palavra, proporcional.
Quando
não for possível aplicar a assertividade a atividade física ajuda muito porque
a raiva, e o estresse, nos prepara para literalmente lutar, como não podemos
sair no soco com ninguém nosso corpo agradece se usarmos esta energia com
esportes e ginasticas.
3.Como
a raiva nos afeta psicologica e fisicamente?
Psicóloga:
Cada situação de raiva onde não obtemos sucesso em nos colocar e “ganhar” a
situação traz frustração. Frustração acumulada gera desamparo (sensação de
incapacidade), que gera depressão.
A
consequência física é o estresse. Ou seja, a mente deu um comando para o corpo
lutar, esta luta não ocorreu e o cortisol acumulou causando alguns danos como
queda na resistência e baixa imunidade a doenças.
4.
Existe um limite natural para a raiva, ou seja, quais atitudes são consideradas
extremadas: quebra de objetos, violência contra si e contra os outros etc?
Psicóloga:
Muitas gente considera muito catártico, ou seja dá um alivio danado, sair
quebrando tudo. Mas eu te afirmo com tida certeza, cada vez que extravasamos a
raiva desta forma estamos “ensinando” nosso cérebro que está é a única forma de
encarar situações de raiva, e a necessidade de “dar piti” também vai aumentando
cada vez mais.
Por
isso, o natural seria reagir a algo que você considere que tenha lhe causado
danos de forma a não causar mais prejuízos a si mesma e nem causar prejuízos a
outros. O ideal é falar e solicitar que a outra pessoa refaça ou conserte seu
erro, se não for bem sucedido na conversa é necessário tomar providencias e
identificar outros caminhos para que o dano que lhe causou raiva seja reparado.
5.
Quando pedir ajuda ao terapeuta?
Psicóloga:
Toda vez que sentir que sozinho não está conseguindo administrar a raiva de
forma eficaz. O psicologo pode ajudar a identificar a origem da raiva, e
ensinar formas eficazes de lidar com ela.
6.
Como lidar com os acessos de raiva de crianças e adolescentes?
Psicóloga:
Explicando os danos que ele causa a si mesmo com esta atitude. Ensinando como
lidar com as situações difíceis da vida mas principalmente dando o exemplo.
Caso os pais não consigam controlar a raiva em seus filhos é possível que estejam
acontecendo mais coisas as quais os pais não conseguem ter acesso devido a
dificuldade que as crianças tem em expressar seus sentimentos ou de contar o que está acontecendo com eles na escola,
com os amiguinhos ou até mesmo com a família. Nestes caasos os pais podem
contar com o psicólogo para que sua técnicas de comunicação com a criança ajude
a entender e corrigir.