Contrato com 'Calcinha Preta'
é apurado /Foto: Reprodução
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O Ministério Público
recomendou à prefeitura de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, que
reveja cachês de atrações do São João da cidade. Os custos da festa já
ultrapassam a bagatela de R$ 1,9 milhão. Segundo o promotor de Justiça do
município, João Manoel Rodrigues, o município deve rever valores pagos a
artistas e bandas. Existe suspeita de superfaturamento em contratos na
comparação com valores pagos às mesmas atrações em outras cidades. De acordo
com o site Voz da Bahia, uma investigação preliminar do MP identificou
diferenças de preço em algumas atrações. Por exemplo, a Banda Calcinha Preta,
que em Cruz das Almas receberá R$ 120 mil, e em Valença sairá por R$ 170 mil,
em Santo Antônio de Jesus tocará por R$175 mil, uma diferença de R$ 55 mil. A ação
fez comparativos nos valores cobrados por outras localidades, levando em conta
deslocamento, período do São João, dias, horários, entre outros fatores. Entre
os contratos investigados pelo MP por suspeita de sobre preço aparecem:
Adelmário Coelho, Aviões do Forró, Bruno e Marrone, Calcinha Preta, Dorgival
Dantas, Estakazero, Falamansa, Flávio José, Forró do Muído, Magníficos, Seu
Maxixe, Tayrone Cigano e Banda Raça Negra.
Bahia Notícias
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