O médico também orienta,
principalmente às mulheres, para que não usem roupas curtas, como mini-saia,
shorts, deixando as pernas expostas evitando serem picadas pelo mosquito.
A população deve cuidar do
ambiente de suas casas para combater focos do mosquito aedes aegypti,
transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e, além disso, deve usar
repelente antes de vestir-se pela manhã e no início da tarde. A recomendação é
do médico infectologista, Antonio Bandeira, que participou de um seminário
sobre manejo clínico dessas doenças na tarde desta quinta-feira (16) no
auditório da Secretaria Municipal de Saúde.
O médico também orienta,
principalmente às mulheres, para que não usem roupas curtas, como mini-saia,
shorts, deixando as pernas expostas, para evitar serem picadas pelo mosquito.
“Aqui nesse evento tem várias moças que estão com as pernas de fora e duvido
que elas estejam usando repelente”, observa Antonio Bandeira.
Ele informou ainda que nesse
momento a Bahia vive uma tríplice epidemia (dengue, chikungunya e zika vírus) e
que os serviços de saúde precisam alertar as pessoas para que procurem um
médico de forma precoce para que o profissional examine e dê um diagnóstico.
Antonio Bandeira esclarece
que cada uma dessas doenças têm uma característica diferente. No caso da
dengue, é importante que as pessoas se dirijam ao sistema de saúde, pois caso
seja uma dengue mais séria, é necessário ser hidratado e internado. Já no caso
da chikungunya, é preciso tratar as articulações, porque ficam comprometidas e
o zika vírus é mais tranquilo, por ser mais leve. Mas em todos esses casos, o
médico alerta que é preciso que o diagnóstico seja disponibilizado em toda rede
de saúde pública e particular.
A coordenadora da Atenção
Básica da Secretaria municipal de Saúde, Valdenice Queiroz, que participou da
organização do seminário, informou que a estrutura das Unidades Básicas de
Saúde e das Unidades de Saúde da Família vai ser reforçada com mais
medicamentos para atender os pacientes, com o objetivo de reduzir a grande
demanda nas policlínicas da cidade.
“Temos 105 unidades básicas
e os pacientes estão buscando muito as policlínicas, pois lá se estimula muito
o uso do soro, a medicação injetável, que faz passar a dor e a febre. Assim
sendo, vamos intensificar o atendimento nessas unidades”, destacou Valdenice.
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