O Ministério da Saúde
investiga 4.222 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, o que
representa 71,5% dos casos notificados (5.909). Até então, já foram confirmados
641 casos em 15 estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará,
Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul) e outros 1.046 foram
descartados, por apresentarem exames normais ou microcefalias e/ou alterações
no sistema nervoso central por causas não infecciosas - neste caso, o MS
investiga apenas microcefalia e alterações do sistema nervoso central
relacioandas ao zika vírus. Dos 5.909 casos notificados desde 22 de outubro de
2015, quando começou a investigação, o Nordeste concentra 81% dos casos.
Pernambuco lidera com maior incidência (1.672), seguido da Bahia (817), Paraíba
(810), Rio Grande do Norte (383), Ceará (352), Rio de Janeiro (261), Alagoas
(222), Sergipe (192) e Maranhão (192). Também foram notificados 139 óbitos por
microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto)
ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 31 foram confirmados
por microcefalia, 96 continuam em observação e 12 foram descartados. Mas do
total de microcefalia confirmados, 82 foram notificados por critério
laboratorial específico para o vírus zika.
O Ministério da Saúde informa, no entanto, que o dado não representa a
totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pastas considera que
houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês cujo
diagnóstico final foi de microcefalia.
BN
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