Desde esta quarta-feira,
motoristas que trabalham com transporte de cargas ou de passageiros terão de
fazer exame toxicológico no momento da contratação ou do desligamento de
empresas de transporte rodoviário. O teste, previsto em lei, identifica se até
90 dias antes da coleta o profissional usou drogas, como maconha, cocaína,
crack, anfetaminas e metanfetaminas.
De acordo com a Associação Brasileira
dos Caminhoneiros, a determinação pode ajudar a diminuir o número de acidentes
no trânsito, já que há transportadores que trabalham sob a influência de
drogas. Mas destaca que a medida não flagra se o condutor usava essas
substâncias enquanto dirigia. O exame deverá ser feito durante a fiscalização
de trânsito, com testes a partir da saliva do motorista.
O exame toxicológico custa R$
350 e seis laboratórios estão credenciados no País para fazer o teste. Os
condutores de veículos nas categorias C, D e E também devem fazer exame
toxicológico ao tirar ou renovar a carteira de habilitação. A expectativa é que
a medida reduza os óbitos nas estradas. O Brasil é o terceiro país com mais
mortes no trânsito, sendo que 38% dos acidentes ocorridos nas rodovias federais
envolvem veículos pesados, apesar de estes representarem apenas 4% da frota
nacional. O Dia