O Ministério Público Federal
(MPF) defendeu o envio das investigações do caso Geddel Vieira Lima ao Supremo
Tribunal Federal, para eventualmente "descortinar" possível
envolvimento do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) nos supostos
crimes cometidos pelo ex-minsitro. Na última quarta-feira (13) o juiz Vallisney
de Oliveira, 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, remeteu o caso ao
Supremo. O processo agora está sob responsabilidade do ministro Edson Fachin,
relator da Lava Jato na Corte. "Impõe-se a continuidade das investigações,
a partir desse momento, com a análise dos elementos obtidos e a realização dos
necessários atos investigatórios, inclusive com o fim de descortinar possível
participação do deputado federal Lúcio Vieira Lima nos ilícitos em
apuração", diz parecer, ao qual teve acesso a TV Globo, segundo o G1. Foi
o documento que embasou o envio da investigação de Geddel ao STF. O documento
relembra que foram colhidos elementos que vinculam Lúcio ao apartamento de
Salvador onde foram encontrados R$ 51 milhões em malas e caixas. Na ocasião, os
policiais aprenederam uma fatura em nome de Marinalva Teixeira de Jesus,
suposta empregada doméstica de Lúcio. Além disso, um dos donos do imóvel,
empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, relatou à polícia que teria
emprestado o apartamento para o deputado.
BN
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