A Polícia Federal terminou
na noite desta terça-feira a árdua tarefa de contar a montanha de dinheiro vivo
encontrada em um apartamento de Salvador que estaria ligado ao ex-ministro
Geddel Vieira Lima (PMDB). A quantia em espécie, guardada dentro de caixas e
malas, totalizou 51 milhões de reais. Ou, mais especificamente, R$
51.030.866,40 – divididos em R$ 42.643.500 e US$2.688.000,00, que na cotação
atual equivale a R$ 8.387.366,40. É a maior apreensão em dinheiro vivo da
história do país. Mesmo usando máquinas que contam dinheiro, a PF só chegou ao
número final depois de várias horas de trabalho.
Para os investigadores, a
residência servia de “bunker” para o ex-ministro. O apartamento foi alvo de busca
na nova fase da Operação Cui Bono?, batizada Tesouro Perdido. O local foi
alugado po Geddel para guardar pertences de seu pai, falecido no ano passado. O
apartamento seria de um homem chamado Silvio Silveira, que o teria repassado ao
peemedebista com esse fim. A PF recebeu uma ligação anônima no dia 14 de agosto
asseverando que, no último semestre, Geddel estaria utilizando o imóvel, de
fato, para guardar caixas com documentos.
Geddel ganhou o direito de
cumprir prisão domiciliar em Salvador no dia 12 de julho. Ele foi preso no
início daquele mês na Cui Bono?, um desdobramento da Operação Catilinárias, que
é derivada da Lava Jato e foi lançada em dezembro de 2015. Ela foi desencadeada
a partir de um celular encontrado na casa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB),
então presidente da Câmara, que registrava uma troca de mensagens dele com
Geddel, ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer (PMDB).
Fonte: Veja.
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