Servidores, dirigentes e
pacientes do Centro de Informações Antiveneno da Bahia – CIAVE – estiveram
nesta terça-feira na Assembleia Legislativa da Bahia para celebrar a passagem
dos 38 anos da instituição.
A cerimônia foi proposta e
presidida pela deputada estadual Fabíola Mansur, que compôs a mesa ao lado do
diretor do CIAVE, Daniel Rebouças, do subsecretário da Saúde, Adil Duarte, da
superintendente da Suvisa, Rívia Barros, de
Alexandre Miranda (DIRP) e
Soraya Carvalho (NEPS).
“Esse é um trabalho
maravilhoso, que previne acidentes e mortes. Vocês salvam vidas mesmo com
escassos recursos e a gente quer que o exemplo de vocês se multiplique, que
vocês recebam a merecida ampliação de recursos materiais e humanos e o
reconhecimento pelo trabalho árduo que serve de inspiração pelo serviço de
excelência que executam”, destacou a deputada.
Além das homenagens ao CIAVE,
o diretor Daniel Rebouças, que integra a equipe de trabalho do órgão desde a
sua fundação, também foi pessoalmente homenageado com uma placa de
agradecimento aos serviços prestados. “Estou me aposentando, mas deixo alguns
tijolos desta grande obra para os que continuarão o nosso trabalho. Vida longa
ao CIAVE”, disse Rebouças, em um discurso marcado pela emoção.
Criado em agosto de 1980, o
CIAVE-Bahia foi o segundo dos 37 centros implantados pelo Sistema Nacional de
Informações Tóxico-Farmacológicas (SNITF), hoje SINITOX, e promove atendimento
médico de urgência e acompanhamento de pacientes intoxicados; consulta e
acompanhamento psicoterápico de pacientes com depressão grave e risco de
suicídio (prevenção), ou após tentativa de suicídio por intoxicação; análises
toxicológicas de urgência em pacientes atendidos na rede pública de saúde e
monitoramento terapêutico de fármacos.
Através do Disque-Urgência
Toxicológica (24 horas) – 0800 284-4343, o CIAVE funciona de maneira
ininterrupta há 38 anos, com plantão médico toxicológico em regime de 24 horas,
atendendo anualmente 8 mil ocorrências tóxicas e registrando, através do SINAN,
uma média de 17.500 acidentes por animais peçonhentos.
O CIAVE já treinou e capacitou
através de estágio 1.500 estudantes de Medicina, Medicina Veterinária,
Farmácia, Biologia, Psicologia e Enfermagem oriundos de diversas faculdades.
Também já capacitou mais de 5.800 emergencistas e 16.000 profissionais de saúde
de nível médio, a maioria destes agentes comunitários de saúde, de 400
municípios da Bahia.
O CIAVE é formado por um corpo
técnico multiprofissional que atende desde pacientes a profissionais de saúde
da rede pública. No momento, encontra-se em dificuldade de manutenção de seu
espaço, no Hospital Roberto Santos, e de ampliar o atendimento.
“Dirigimos uma emenda
parlamentar de nosso mandato para a aquisição de novos equipamentos, mas também
pleiteamos junto à Secretaria Estadual da Saúde a permanência do CIAVE no local
onde está alocado, além de mais investimentos”, destacou Fabíola Mansur.
A deputada lembrou ainda que
fez uma indicação ao governador Rui Costa para desmembrar o Núcleo de Estudos
de Prevenção ao Suicídio do CIAVE para a criação do primeiro Centro de
Referência estadual do gênero no país. “Seria uma ótima notícia que essa medida
fosse adotada ainda no mês vindouro, quando celebramos o Setembro Amarelo”,
pontuou.
Ascom Fabíola Mansur
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