Recompensa também vale para
outros aplicativos, como WhatsApp e Instagram.
O Facebook aumentou
a recompensa paga a especialistas independentes que identificarem falhas em
seus serviços que permitam a um invasor tomar o controle de contas de
terceiros. O Facebook já possui um programa de recompensa por falhas ("Bug
Bounty", no termo em inglês), mas o anúncio aumentou os valores pagos e
facilitou a obtenção do prêmio. Agora, os pagamentos chegam a US$ 40 mil (cerca
de R$ 150 mil) para falhas que possam ser exploradas sem qualquer auxílio ou
intervenção da vítima.
Se a falha por acaso
exigir alguma ação da vítima (um clique em um link, por exemplo), a recompensa
paga cai para US$ 25 mil (cerca de R$ 100 mil). Porém, não é preciso que o
especialista mostre também algum meio de burlar outros recursos de segurança do
Facebook
No caso de links, que é o
tipo de interação mais comum nesse tipo de ataque, a rede social pode filtrar
certos links maliciosos, o que dificultaria esses ataques dentro da própria
rede. Porém, é possível que esses links sejam enviados às vítimas por meios
externos à rede, como e-mail ou mensagens particulares em outras redes sociais
— o que explica por que o Facebook aceitaria esse tipo de colaboração.
A rede social também não
exige uma "cadeia completa" para demonstrar um possível ataque. Em
outras palavras, o Facebook está bastante leniente quanto ao que é exigido dos
especialistas que tentarem resgatar o prêmio. Em troca, quem comunicar a falha
ao Facebook precisa se comprometer a não tentar explorar, nem divulgar detalhes
técnicas da mesma antes que ela seja corrigida.
Com o reforço nas
recompensas, o Facebook espera ser avisado sobre falhas
como aquela que permitiu o vazamento de dados divulgado em setembro. Os
prêmios também valem para o WhatsApp e o Instagram, onde uma onda
de ataques também fez vários usuários perderem suas contas.
A participação no programa
de "Bug Bounty" é livre, mas os relatos de erros precisam ser
enviados em inglês. Ataques que envolvem o funcionamento regular dos serviços
não são contemplados. Outras informações podem ser obtidas na própria página
do Facebook.
G1
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