A forma que o WhatsApp
escolheu para entregar os informes publicitários não poderia ser outra, aliás:
assim como já ocorre no Instagram e Facebook, o Status é a versão do aplicativo
para os Stories, as publicações de fotos e vídeos que sobrevivem por apenas 24
horas, que a companhia de Mark Zuckerberg copiou do Snapchat após não conseguir
comprar a empresa rival. Hoje o WhatsApp Status conta com 450 milhões de
usuários diários, sendo assim monetiza-lo era inevitável.
Quando Zuck desembolsou US$ 19
bilhões para comprar o WhatsApp, a cobrança foi revogada e uma das promessas
feitas na ocasião foi de manter o app livre de anúncios, mas sem uma fonte de
renda, isso não durou: os fundadores Jan
Koum e Brian Acton resistiram por anos à introdução de anúncios na plataforma e
o compartilhamento de seus dados com outros produtos da empresa, mas com a
adoção da aba Status e a consequente imposição da visão do Facebook, ambos se
tornaram votos vencidos e saíram da companhia. Hoje Acton se diz “um vendido”
por ter traído a confiança dos usuários, o que o levou a inclusive abrir mão de
US$ 850 milhões em ações ao pular fora do barco.
Segundo Daniels, as mudanças a
serem feitas para a inclusão dos anúncios não prejudicarão a privacidade dos
usuários do WhatsApp, com a criptografia ponta a ponta não sendo afetada; dessa
forma, o Facebook permanece sendo incapaz de analisar o conteúdo das mensagens
compartilhadas, e assim terá que depender de outros métodos para saber o que
seus consumidores compartilham dentro da plataforma.
O executivo não esclareceu
quando o WhatsApp passará a exibir os anúncios, mas isso não deve demorar:
referências à funcionalidade já foram encontradas no código de versões beta do
Android, indicando que os informes publicitários deverão ser habilitados em uma
atualização próxima.
Fonte: tabletsesmartphones.org
Fonte: tabletsesmartphones.org
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