A mãe da criança de dois anos que foi estuprada e morta, no
bairro de Vila Canária, em Salvador, não compareceu ao enterro da filha, que
aconteceu no final da manhã desta terça-feira (22).
Em entrevista ao G1, Jéssica Silva, de 21 anos, afirmou que
os familiares a impediram de ir ao cemitério, porque ela está sendo ameaçada
por populares que acreditam que ela permitiu o abuso sexual da filha. “Ligaram
para a minha família para me ameaçar, dizendo que vão me linchar. Estão armando
para me matar no cemitério”, disse.
O suspeito de cometer o crime era o companheiro da mãe da
criança, Edson Neri Barbosa dos Santos, de 27 anos. Ele foi encontrado morto na
segunda (21), na CIA/Aeroporto. A suspeita é que ele tenha sido torturado e
assassinado pela facção criminosa Bonde do Maluco como forma de vingança pela
morte da vítima.
Após o crime, que aconteceu no domingo (20), o suspeito teria
ligado para a mãe da menina e negado o estupro. Na ligação, ele afirmou que
tinha batido na vítima. A criança foi levada para a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) de São Marcos, mas já chegou desacordada.
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