Todos nós já vimos aquelas pessoas que andam na praia a
vender tudo e mais alguma coisa. É relógios, óculos, lenços, brincos,
pulseiras, … basicamente tudo o que conseguirem carregar. Mas se reparares bem,
a maioria dessas pessoas são estrangeiros, normalmente de raça negra, que não
conseguindo arranjar emprego de outra maneira, tentam de alguma forma ganhar
algum dinheiro.
Contudo, a grande maioria das pessoas tem a ideia
pré-concebida de que essas pessoas são desonestas e que não passam de simples
“parasitas” da sociedade.
A verdade é que nem todos são assim e a prova disso é a
história de Juliana Figueredo, uma mulher brasileira que vive no Rio de
Janeiro, Brasil, e que decidiu comprar um par de óculos a um desses vendedores
de praia.
O que aconteceu com ela foi tão especial que ela
decidiu partilhar com o Mundo ao fazer uma publicação na sua página do
Facebook. Contudo, não estava à espera que acabasse por viralizar com mais de
570 mil gostos e 120 mil partilhas. Isto foi o que lhe aconteceu:
“Ontem eu fui à praia e esse rapaz de Senegal, passou
vendendo óculos, o meu tinha quebrado aí comprei um… R$35,00 era o preço(ta ne,
praia.. Barra, paguei!) Aí usei o cartão e na claridade, nem vi valor… como
tento salvar o mundo (♡) nunca peço a 2°via do comprovante!
Ele se foi e eu continuei a beber minha cerveja. Se passaram alguns minutos e
la vem ele. Desesperado! Dizendo que “vender óculos 350,00″. Eu ri sem
entender, e ele insistindo, nervoso… ai entrei no app do banco e vi um
débito de R$350,00! Quase infartei. Ele usa a máquina da pagseguro que so
deposita o valor no dia seguinte. Ele chamou outro colega que falava português
melhor, e me explicou o que fazer… pediu desculpa, jurou que não foi por
maldade… gente, se ele Não volta eu nem ia saber! Qnd entrasse na conta ia
sentir falta mas ja ia ser tarde demais. Hoje, depois do jogo, fui encontrar
ele na praia. Ele me passou seu número, falou comigo no zap e me atendeu todas
as vezes que liguei. Falei pra ele cobrar 50 e me devolver 300.
Assim ele fez. A foto do zap dele é um menino, perguntei se
era filho dele, ele disse que sim. Comprei um carrinho de 20,00 e levei pra
ele. O sorriso que ele deu, mudou meu dia. Ele ficou mais feliz por eu ter
levado o carrinho, do que ter dado um dinheiro a mais. Eu não tenho palavras
pra agradecer a honestidade dele, que mesmo na sua dificuldade, preferiu fazer
o certo… ainda existem pessoas boas.
Ainda existe esperança. Ainda há fé num mundo melhor. Espero
que atitudes como essas, se multipliquem!
Esta é a prova de que a maior honestidade por vezes vem de
onde menos se espera!
Fonte: Natureza que Cura
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