Um dos graves problemas enfrentados pelo governo ‘Nossa Força é Nossa Gente’, nesses
dois anos à frente do comando administrativo de Macajuba tem sido o combate a
inclemente seca que vem assolando o município com ações que visam amenizar o
problema. É bem verdade, que o drama das famílias rurícolas é alternado com
chuvas esporádicas, em algumas regiões, que ameniza o problema no momento, mas
retorna com a mesma e até maior intensidade; em outras, a situação nem chega a
ser amenizada, persistindo e obrigado a intervenção emergencial do governo
municipal na distribuição de água
potável em carros pipas, com a foto ilustrativa na região do Navegante
onde constantemente a Prefeitura está abastecendo com carros pipas.
Mesmo com ações desenvolvidas pelo governo, Nossa Força é
Nossa Gente, com as constantes e intermináveis construções de cisternas e
limpezas em tanques, barragens e barreiros, a situação persiste e obriga a
prefeitura a investir pesado na distribuição de água através de pipas cujo
número atinge mais de 2.300 atendimentos neste período de gestão.
A falta de chuva na Região do Nordeste Brasileiro, onde
geograficamente estamos incluídos, originalizou em 1947 um clássico da música
sertaneja, que cantava a seca, na voz de Luiz Gonzaga nos versos de Asa Branca:
Que braseiro, que fornalha...
Setenta anos se passaram e letra se mostra ainda tão atual
quanto no tempo do rei do baião. São os retratos da seca no Nordeste que
denunciam a condição de risco em que milhares de brasileiros vivem expostos
desde os primeiros registros do final do século XV até hoje, a situação parece
a mesma: a falta de água continua a queimar o solo de sertão, gerando prejuízos
inestimáveis para a população.
No caso especifico de Macajuba, em estado seca há algum
tempo, A Prefeitura priorizou a construção de aguadas e a recuperação de
outras. A Barragem do Imbá, a maior do município, responsável pelo
abastecimento de uma vasta região, sofreu intervenção do poder público na sua
recuperação. A represa foi totalmente recuperada na sua base de sustentação
(trincheira) rompida em consequência das fortes chuvas caída em 2016, além da
retirada de sujeira do seu leito. Infelizmente seu reservatório de água hoje
está abaixo da média, preste a secar, forçando a população apelar ao poder
público por pipas. Para a Prefeitura
quanto mais se prolonga a seca com as irregularidades nas chuvas a situação se
agrava no município. As principais Barragens já estão comprometidas, a exemplo
da de Volta, onde a pouca água armazenada em seu leito não serve mais para o
consumo humano. Pequenos tanques e barreiros estão secos. Centenas de aguadas
foram recuperadas pela Prefeitura e aguardam chuvas para espantar de vez com
esse fantasma. Enquanto a chuva não vem, a Prefeitura vai dentro das
possibilidades atendendo a polução rurícola com água da EMBASA para o consumo
humano, sem fazer alarde, apesar de sangrar os cofres públicos com despesas de
combustíveis que a cada dia aumenta mais.
Ascom Macajuba
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