Longos dias sem chuvas e muito calor, o maior desejo da
população de Baixa Grande era a chuva, as trovoadas de fevereiro a abril cria
ânimo para preparação da terra pra colheitas de inverno, e assim ela chegou
neste fim de semana, nas duas madrugadas deste domingo, (24) e desta
segunda-feira, 25 de março de 2019 encheram muitas aguadas e deixou a terra bem
molhada, tem localidade que já foi contabilizado nestes dois dias 280mm de
chuvas.
As chuvas de trovoadas trouxeram alegria aos agricultores,
pois quase 100% das aguadas estão jogando água para fora, muitas delas não
sangrava a mais de 20 anos, no entanto as mesmas chuvas que trouxeram alegria
trouxeram junto prejuízos, diversas ruas na sede do município foram invadidas pelas
correntezas, muitas casas tiveram muros e paredes desabadas, móveis destruídos
e até carregados pelas correntezas.
Na Rua José Cirilo dos Santos, também conhecida como Rua da
Corrida, até às 10h desta segunda-feira, boa parte da rua se encontrava
alagada, a aposentada Dete foi uma das que teve a casa invadida pelas
correntezas, mesmo com os prejuízos ela disse que não reclamava da bondade de
Deus em mandar a tão esperada chuvas de trovoadas.
Desde as primeiras horas do dia que o Secretário de Obras e
Saneamento Celso Gonçalves juntamente com sua equipe se encontram nas ruas,
procurando amenizar a situação de todos os moradores, homens e máquinas estão
em diversas ruas da cidade retirando os excesso terras e sujeiras deixadas
pelas correntezas.
Paula Guimarães residente na Rua Antônio Conselheiro perdeu
quase todos os mobiliários e roupas, até mesmo enxoval de sua criança de 9
meses, a chuva trouxe muitas terra que acumula mais de 60cm ao pé da parede
correndo risco de desabar toda
residência.
A primeira rua da entrada do Bairro Quadra Q, uma das
residências teve uma parede carregada pelas chuvas e várias outras invadidas,
moradores fizeram mutirões e encheram sacos de areias, buscando proteger de
outras chuvas previstas para esta semana.
Ao menos dois postes de energia caíram deixando os moradores
sem energia elétrica e um provedor de Internet sem o serviço de conexão,
obrigando a instalar um gerador de energia na torre de transmissão.
Fonte: Bacia do Jacuípe
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