Sobre investigação conjunta da ONG Repórter Brasil e da
organização suíça Public Eye sobre presença de agrotóxicos na água distribuída
no Brasil a partir de resultados de análises registrados entre 2014 e 2017 no
Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano), a Embasa esclarece que a interpretação dos dados divulgados em matéria
jornalística não informa que os níveis detectados nas amostras dos municípios
citados estão bem abaixo do valor máximo permitido (VMP) pelo Ministério da
Saúde.
Vale ressaltar que, no período considerado na investigação
(2014-2017), os equipamentos e procedimentos utilizados nas análises da Embasa
indicavam com precisão a presença quase nula, ou em concentração inferior ao
VMP, de 23 das 27 substâncias de agrotóxicos monitoradas nas análises. Para as
outras quatro substâncias, o nível de precisão era mais baixo. Em 2018, porém,
laboratórios de terceiros foram contratados para verificar com mais precisão a
presença dessas quatro substâncias e os resultados, já disponíveis no Sisagua,
atestam que a água distribuída pela empresa está em conformidade com a Portaria
de Consolidação nº5 de 2017, norma que determina os parâmetros de potabilidade
da água no Brasil.
Sem considerar essa informação, a ONG Repórter Brasil e a Public
Eye afirmam que a água de alguns municípios baianos está com presença de
agrotóxicos acima do nível permitido. No entanto, a partir de 2018, foi
possível comprovar que todas as 27 substâncias estavam em total conformidade
com o exigido pelo Ministério da Saúde.
Para acompanhar os aperfeiçoamentos ocorridos, nos últimos
anos, no método de controle da qualidade da água, a Embasa tem investido na
aquisição de equipamentos de alta precisão para fornecer informações com alto
grau de confiabilidade e, assim, contribuir para o fortalecimento da rede de
segurança da água para consumo humano existente no país.
EMBASA
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