"O problema agora é
dinheiro. A reforma é salgada para alguns, mas estamos atacando
privilégios", diz presidente
O presidente Jair Bolsonaro
voltou a defender a importância da aprovação da reforma da Previdência. O
presidente disse que os ministérios estão bem equipados e com ministros capazes
e técnicos. Entretanto, o que trava os avanços é a falta de verba. Além disso,
destacou que, sem reforma, pode faltar dinheiro para custear salários de
trabalhadores na ativa.
Foto: Agência Brasil/Wilson Dias |
Bolsonaro usou como exemplo
o ministério da Ciência e Tecnologia. Ele elogiou o currículo e a trajetória do
ministro e astronauta Marcos Pontes, mas disse que os avanços são limitados
porque a verba é pouca:
— O problema agora é
dinheiro. Por isso, precisamos da reforma da Previdência . Ela é salgada para
alguns, mas estamos atacando privilégios — disse Bolsonaro, durante evento na
Firjan.
Nesta segunda-feira (20), o
secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho , disse que o
governo pode apoiar as alterações feitas pelo Congresso na reforma da
Previdência , caso o texto alternativo preserve o impacto fiscal e as linhas
mestras do projeto enviado pelo Executivo.
O presidente frisou que,
caso o texto que propõe a mudança no sistema de aposentadorias do país não seja
aprovado, em cerca de quatro anos não terá dinheiro para custear salários:
— Se não fizermos isso
(reforma da Previdência), no máximo, em 2024, vai faltar dinheiro para pagar
quem está na ativa.
Bolsonaro aproveitou a
ocasião para falar sobre as alianças entre o Brasil e outros países. Na
avaliação do presidente, os acordos devem ser feitos com quem “tenha o que
oferecer” ao Brasil.
— Querem que eu me aproxime
de Venezuela, Bolívia, Cuba? Com todos respeito a estes países, mas devemos nos
aproximar de quem é melhor do que nós.
Fonte: O Globo