Muito
emocionada, ela falou pela primeira vez após o enterro da filha. Segundo ela, a
adolescente que manteve um relacionamento com Raíssa não aceitava a felicidade
da filha
“A única coisa que eu quero
é justiça”. É esse o único desejo da mãe da adolescente Raíssa Sotero Rezende,
14 anos, torturada e assassinada na Praia de Maria Farinha, em Paulista. Muito
emocionada, ela falou pela primeira vez após o enterro do corpo da filha e
expressou toda sua revolta. Segundo ela, a adolescente que manteve um
relacionamento com Raíssa não aceitava a felicidade da filha depois do término.
Foto: Instagram/Reprodução
As duas adolescentes de 15
anos suspeitas de terem cometido o ato infracional correspondente a homicídio
tiveram a internação provisória decretada. Elas foram apreendidas e
transferidas para um Centro de Internação Provisória (Cenip) da Funase. Ambas
serão mantidas em alojamentos separados e vão ficar sozinhas, cada uma em um
alojamento, nos seis primeiros dias.
De acordo com o delegado
Augusto Cunha, que esteve no local, o corpo apresentava vários ferimentos e
sinais de afogamento, mas somente o laudo tanatoscópico vai definir a causa da
morte. A adolescente também apresentava cortes na mão, que podem ter ocorrido
quando ela tentava se defender das agressões.
Na quarta-feira, o clima foi
de comoção durante o sepultamento do corpo da adolescente no Cemitério de Santo
Amaro. Os pais de Raíssa devem prestar depoimento do delegado Álvaro Muniz, que
está à frente das investigações.
Fonte: Sistema Opinião