Sanfoneiro e cantora do
grupo musical ficaram feridos com o ataque; vítimas alegam ação policial
Uma dançarina da banda de
forró Sala de Reboco, do Ceará, morreu após ser baleada na cidade de Irecê (BA)
na madrugada desta sexta-feira (5). Além dela, outras duas pessoas ficaram
feridas, o sanfoneiro e a cantora do grupo musical. As vítimas alegam que foram
perseguidas por viaturas da Polícia Militar. As informações são do G1 Bahia.
Gabriela Amorim, de 25 anos, deixa um filho (foto: Reprodução/Facebook) |
Ao G1, o proprietário da
banda, Antônio Neto Rocha, quatro integrantes da banda e o motorista estavam em
um carro quando o veículo foi atingido por uma série de disparos que partiram
de policiais militares. Gabriela Amorim, de 25 anos, sanfoneiro Eliedelson
Porcidônio Júnior, de 32 anos e a cantora, Joelma Rios foram atingidos pelos
disparos. Gabriela não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Ela deixa um
filho.
Em entrevista ao G1, Antônio
contou o relato das vítimas que estavam hospedada em Irecê. Eles decidiram
jantar em Lapão, cidade que fica localizada a 11km da cidade, e quando
retornaram foram seguidos por uma viatura da polícia e a guarnição atirou
contra o carro.
"Eles [as vítimas]
contam que a polícia seguiu eles com o carro apagado, sem o giroflex ligado e
em momento algum pediu que eles parassem o veículo", contou Antônio ao G1.
Gabriela chegou a ser
socorrida para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Eliedelson
Porcidônio foi atingido na perna e ainda está internado e Joelma Rios foi
baleada nas nádegas e de raspão na perna.
"Joelma contou que
quando percebeu os disparos, ela saiu do carro com as mãos para cima, gritando,
dizendo que o carro só tinham trabalhadores, artistas e com o barulho da ação,
os moradores saíram das casas", relatou Antônio.
"Eles estavam se
despedindo dos amigos e iriam embora de Irecê hoje [sexta-feira]. Só queriam se
despedir comendo uma galinha famosa aqui na região e quando voltaram aconteceu
isso", lamentou Antônio ao G1.
Até o momento, a polícia
civil e polícia militar não emitiram nota sobre o caso.
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