De acordo com as informações
do portal R7, o comunicador sofreu um infarto e veio a óbito em casa
Na manhã desta quarta (10),
o jornalista Paulo Henrique Amorim faleceu no Rio de Janeiro. De acordo com as
informações do portal R7, o comunicador sofreu um infarto e veio a óbito em
casa.
Foto: Divulgação | TV Record |
Seu último emprego foi na TV
Record, mas estava fora do ar desde o mês passado, quando foi afastado do
programa 'Domingo Espetacular'.
Paulo Henrique estreou no
jornal A noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente
internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja.
A carreira de Paulo Henrique
Amorim
Paulo Henrique Amorim
construiu uma carreira que vai do jornalismo impresso ao televisivo. Atuou como
correspondente internacional em Nova Iorque nas revistas Realidade e Veja. Na
televisão, passou pela extinta Manchete, pela Globo, Bandeirantes e TV Cultura.
Contratado pela Record em
2003, ele assumiu na ocasião a apresentação da edição noturna do Jornal da
Record. Posteriormente foi deslocado para o programa Domingo Espetacular. No
final do mês passado, ele foi afastado da atração após 14 anos no seu comando.
Na ocasião, a emissora anunciou o nome de novos apresentadores como parte de
uma reformulação do seu jornalismo e afirmou que Paulo Henrique Amorim não
seria demitido, ficando à disposição para novos projetos.
Paralelamente, o jornalista
também editava o Conversa Afiada, um site focado na cobertura política do país
que ele criou inicialmente como um blog em 2008. A notícia de sua morte
repercutiu no meio profissional e político.
"Os jornalistas
brasileiros acordaram hoje com uma triste notícia: a morte por infarto do jornalista
Paulo Henrique Amorim. É uma perda para o jornalismo. Além de atuar na Record,
ele também atuava no jornalismo independente com seu site Conversa Afiada e
estava fazendo um trabalho interessante porque suscitava o debate e a crítica.
Vai fazer falta", lamentou Maria José Braga, presidente da Federação
Nacional dos Jornalistas.
Nas redes sociais, políticos
e colegas de profissão também prestam homenagem. O jornalista e escritor Mário
Magalhães escreveu em seu perfil que Paulo Henrique Amorim foi um jornalista
corajoso e compartilhou um de seus discursos. "Reverencio sua memória com
um vídeo dele, de dezembro de 2017, em defesa da liberdade de expressão".
iBahia