Foto: reprodução Campanha |
Os casos de sarampo no Brasil
e no mundo aumentaram desde o ano passado. Apesar de nenhum registro ter
surgido na Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) vem reforçando a
importância da prevenção para que a doença não se instale no estado, a exemplo
do que está ocorrendo com São Paulo, Pará e Rio de Janeiro. Entre 2018 e 2019,
561 casos foram registrados nos três estados.
“Atualmente, nós temos três
casos confirmados no estado, porém todos eles são importados, ou seja, as
pessoas foram infectadas em outros locais, seja no próprio Brasil, no estado de
São Paulo, ou até fora do país, como o caso de uma criança que teve como local
provável de infecção a Espanha”, explica a coordenadora do Programa de
Imunização da Sesab, Akemi Erdens. “Estamos em um momento de alerta para evitar
que novos casos ocorram e até casos daqui mesmo”, completou.
A única medida efetiva de
prevenção contra o sarampo é a vacina Tríplice Viral, distribuída gratuitamente
nos postos de saúde e que também imuniza contra caxumba e rubéola. Essa
imunização faz parte do calendário de vacinal. A primeira dose deve ser tomada
com um ano de vida e a segunda é aplicada três meses depois. Caso a vacinação
não seja feita no tempo ideal, ainda é possível se proteger. Até os 29 anos é
preciso tomar as duas doses. Entre 30 e 49 anos é ministrada dose única. Acima
dos 50 anos não é mais feita a imunização.
“Estamos em um momento de
intensificação para que os municípios busquem as pessoas não vacinadas e a
gente crie uma proteção tanto individual quanto coletiva, evitando casos e
situações de surto do estado”, salientou Akemi. O sarampo é altamente contagioso,
transmitido pelas secreções extraídas na tosse, fala e no espirro. Os
principais sintomas são febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza e
conjuntivite. Repórter: Lina Magalí
Tópicos:
Saúde