Três alunas da rede estadual
de ensino de Macajuba, Carlito de Carvalho, gravaram um vídeo contra o desafio da
rasteira, que tem viralizado na web.
O vídeo foi gravado na
Prefeitura da cidade, a ideia surgiu das alunas Michelly, Edineia e Raiane, elas demonstram como a brincadeira é iniciada, mas ao invés da brincadeira de mal gosto, elas apresentam as placas, que dizem "Campanha isso Não é Brincadeira".
O tal desafio ocorre em trios
e a pessoa posicionada ao meio não sabe que será derrubada. Os outros dois
participantes localizados nas pontas incentivam a vítima a pular o mais alto
que puder. E, assim que isso acontece, as duas pessoas da ponta chutam os pés
de quem está no meio ainda no ar, fazendo com que ela caia de costas e de
cabeça para trás sofrendo forte impacto. Os vídeos que viralizaram nas redes
sociais mostram jovens caindo violentamente. Alguns parecem ficar desacordados
após o golpe.
Os riscos de grave traumatismo
craniano, trauma de coluna e até de morte são altos, porque a pessoa não espera
cair e os sentidos protetores naturais e que amorteceriam uma possível queda
ficam prejudicados. Em novembro de 2019, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do
Norte, uma garota de 16 anos participou de uma brincadeira parecida e morreu
com traumatismo craniano.
O golpe pode ainda causar
fraturas e lesões ligamentares na coluna cervical. Em entrevista ao Portal UOL,
o médico do Hospital Sírio Libanês André Evaristo, que é ortopedista
especializado em coluna, alerta que as lesões podem provocar quadro de dor
crônica, hérnia de disco traumática e até fraturas com lesão medular parcial ou
completa, o que acarretaria na perda permanente e definitiva de movimentos.
REPERCUSSÃO
Em razão da repercussão sobre
a gravidade da "brincadeira", que tem sido replicada em locais
diversos no Brasil, várias escolas da cidade decidiram se antecipar e apostar
em prevenção.
Traumas, lesões e
morte
Inúmeras sãos as consequências
do que, em um primeiro momento, pode ser encarado como uma brincadeira
inofensiva. Além do traumatistmo, há risco de hemorragia intracraniana, que
pode não ser percebida de forma imediata, mas que facilmente leva a pessoa a
alterações que podem resultar em morte.
O golpe pode ainda causar
fraturas e lesões ligamentares na coluna cervical. Em entrevista ao Portal UOL,
o médico do Hospital Sírio Libanês André Evaristo, que é ortopedista
especializado em coluna, alerta que as lesões podem ter como consequência
quadro de dor crônica, hérnia de disco traumática e até fraturas com lesão
medular parcial ou completa, o que acarretaria na perda permanente e definitiva
de movimentos.
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