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Auxílio Emergencial está começando a chegar às contas dos brasileiros e
certamente será de grande utilidade durante este momento crítico da economia.
Além disso, ele deve ajudar muitas pessoas a parar de trabalhar e ficar dentro
de suas casas. Isso é essencial para poder conter o avanço do vírus na
sociedade. Mas, de acordo com a proposta da Associação RBRB, três meses de “coronavoucher”
não serão o suficiente para conter a pandemia no Brasil. A associação de
direito privado, sem fins econômicos, acredita que o Auxílio Emergencial pode
ser prorrogado por até seis meses.
Sobre a Rede
Brasileira de Renda Básica – RBRB
A Associação reúne
ativistas e apoiadores de uma renda básica universal e foi criada para realizar
pesquisa, disseminação de conhecimento, experiências e promoção do debate
público para a implementação da Renda Básica no Brasil.
Além disso, o grupo
pretende fomentar a produção de conhecimento científico na área, apoiar e
participar de projetos desenvolvidos sobre o tema, promover o intercâmbio com
outras redes e atuar na defesa da Renda Básica junto aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário e suas respectivas instâncias, nacional ou
internacionalmente.
No momento, mais de 160
organizações apoiam a ideia de uma renda básica emergencial (Auxílio
Emergencial) para minimizar os efeitos da crise econômica do coronavírus entre
os mais pobres. De acordo com a tese defendida pela associação, o Auxílio
Emergencial não será importante somente durante a quarentena, mas
principalmente no pós-pandemia.
É praticamente um consenso
entre os economistas que, depois de controlar o coronavírus, viveremos a maior
recessão econômica da história do Brasil. E quem mais poderá sofrer são
exatamente os beneficiados pelo Auxílio Emergencial, ou seja, os desempregados
e microempreendedores autônomos.
Associação
RBRB acha que Auxílio Emergencial pode ser prorrogado por seis meses
De acordo com Tatiana
Roque, vice-presidente da Rede Brasileira de Renda Básica, “três meses é muito
pouco. Depois desse período, certamente ainda haverá medidas restritivas.
Estamos nos mobilizando junto à sociedade civil para pressionar o Congresso.
Haverá uma retração drástica da economia, por isso é necessário que essa ajuda
seja estendida para além da pandemia.” O posicionamento foi dado durante live
da Associação RBRB de origem britânica Oxfam Brasil.
A Oxfam internacional
mostrou em um relatório que as consequências econômicas do coronavírus poderão
deixar mais de meio bilhão de pessoas na pobreza. Mas isso pode ser evitado se
os governos agirem proativamente, especialmente com ajuda aos países em
desenvolvimento. Segundo a organização, tanto o Brasil quanto outros países em
desenvolvimento precisarão de mudanças estruturais para que as pessoas consigam
ao menos se alimentar.
Conforme a agência, o
Auxílio Emergencial pode ser prorrogado por seis meses, e os grandes líderes
mundiais devem criar um ‘Pacote de Resgate Econômico para Todos’. Esse pacote
deverá ser voltado para os países mais pobres do mundo. Isso, é claro, inclui
países da América Latina e da África.
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Tópicos:
Economia