G1 - Auxílio de R$ 600 foi
aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente. A rádio, Bolsonaro disse
que discutiu tema com Guedes e que 4ª parcela pode ficar entre R$ 300 e R$ 400.
O presidente Jair
Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (22) que haverá a quarta e
"talvez" a quinta parcelas do auxílio emergencial destinado a
trabalhadores informais. Segundo Bolsonaro, porém, o valor será inferior aos
atuais R$ 600.
O governo propôs ao
Congresso Nacional pagar R$ 200 aos trabalhadores em razão da crise na economia
provocada pela pandemia do novo coronavírus. Mas os parlamentares aumentaram o
valor para R$ 600, por três meses.
"Eu conversei com
Paulo Guedes, que nós vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a
quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto. Vai ser de R$ 300, R$
400. E talvez tenha a quinta, talvez seja R$ 200 ou R$ 300 até para ver se a
economia pega", afirmou Bolsonaro nesta sexta ao conceder entrevista a uma
rádio.
"Não podemos jogar
para o espaço mais de R$ 110 bilhões que foram gastos dessa forma, isso vai
impactar nossa dívida no Tesouro, para ver se a economia pega",
acrescentou.
Pagamento do auxílio
O governo iniciou nesta
semana o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial. O calendário
desta parcela vale apenas para quem recebeu a primeira até 30 de abril.
Até quarta, a Caixa
Econômica Federal pagou R$ 44,3 bilhões para 51,6 milhões de beneficiários. Ao
todo, foram 62,3 milhões de pagamentos, uma vez que muitos beneficiários já
começaram a receber a segunda parcela de R$ 600.
Ainda segundo a Caixa,
foram processados pela Dataprev até a última segunda-feira 101,2 milhões de
cadastros, dos quais 59 milhões foram considerados elegíveis - destes, 19,2
milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e
29,3 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do
aplicativo do programa.
Outros 4,5 milhões de cadastros feitos pelo aplicativo ou pelo site estão em reanálise, e 4,4 milhões, ainda passam pela primeira análise.