Assim como aconteceu na
primeira, segunda e terceira parcela, muitos brasileiros podem ser suspensos da
prorrogação do Auxílio Emergencial prorrogado em mais duas parcelas de R$ 600.
Somente entre os pagamentos da 1ª e 2ª parcela, 600 mil brasileiros tiveram seu
benefício suspenso.
Quem pode
perder direito ao auxílio?
Existem algumas situações
que podem permitir que você deixe de receber o Auxílio Emergencial, em tese,
deixar de receber pode não ser algo tão ruim, pois um dos principais motivos
que suspende o pagamento é o aumento da renda familiar.
Para quem não sabe, entre
o pagamento de cada parcela, o governo faz uma reanalise com os dados de todos
os beneficiários onde a reanalise tem como objetivo verificar se o cidadão
continua tendo os requisitos para o recebimento do Auxílio Emergencial.
Conheça os
motivos que podem excluir você dos próximos pagamentos:
- Contratação no período: o
usuário conseguiu um emprego formal durante o intervalo de tempo de
recebimento do auxílio. A regra também se aplica a membros, caso faça a
renda familiar subir para além do estabelecido;
- Recebimento de
seguro-desemprego: os beneficiários que começaram
a receber o seguro-desemprego depois da aprovação do cadastro, não podem
acumular os benefícios;
- Recebimento de benefícios
previdenciários: caso o usuário comece a receber
aposentadoria, pensão, auxílio-doença ou suporte de programas de
transferência de renda do governo (com exceção do Bolsa Família). Essa
regra também inclui membros da família;
- Aumento da renda familiar: se,
por qualquer outro motivo, a renda mensal por membro da família
ultrapassar meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar total de até
R$ 3.135;
- INSS: fez
contribuição individual ao INSS sobre um
valor superior a R$ 3.135 ou que indique renda por pessoa acima de R$
522,50;
- Recebimento de prestação de
serviços: empresa
para a qual o beneficiário presta serviço realizou pagamento
superior a R$ 3.135 ou que indique renda por pessoa acima de R$ 522,00.
A atualização dos dados
também pode ser feita de forma automática na base de dados do Ministério da
Cidadania, o que pode acarretar na suspensão do pagamento. Mas,
segundo a pasta, após confirmada a elegibilidade do CPF, o pagamento é
liberado.
Calendário
da 4ª e 5ª parcela
Pedro Guimarães,
presidente da Caixa Econômica Federal informou que já existe um calendário pré
definido, mas que o cronograma deve seguir os modelos dos pagamentos
anteriores. Não foram divulgados os cronograma ainda. Mas assim como nas outras
parcelas, o pagamento vai priorizar o depósito via conta poupança social
digital.
De acordo com Pedro
Guimarães, os depósitos vão acontecer na conta digital em julho e agosto e
ainda afirmou que metade dos cidadãos que recebem o auxílio estão gastando o
dinheiro antes das datas de saque, que demoram mais.
Calendário
para inscritos no Bolsa Família
Diferente dos
beneficiários inscritos no Auxílio Emergencial por intermédio de aplicativo,
site ou cadastrados no CadÚnico, os beneficiários inscritos no Bolsa Família
seguem um cronograma recorrente de pagamentos. Em outras palavras já existe um
cronograma de pagamentos que deve ocorrer neste mês de Julho.
O pagamento do Auxílio
Emergencial para cadastrados no Bolsa Família acontecem de acordo com o último
digito do Número de Identificação Social (NIS). Precisa ser lembrado que
diferente dos outros beneficiários do programa, os inscritos no Bolsa Família
já possuem seu calendário pré-definido de acordo com o NIS.
Assim como nas três
primeiras parcelas, não será necessário fazer nenhum tipo de solicitação
especial para continuar recebendo o auxílio emergencial.
Confira o calendário da
quarta (4ª) parcela do Auxílio Emergencial do Bolsa Família (de acordo com o
número final do NIS):
Número final do NIS |
Data de recebimento |
NIS final 1 |
20 de Julho |
NIS final 2 |
21 de Julho |
NIS final 3 |
22 de Julho |
NIS final 4 |
23 de Julho |
NIS final 5 |
24 de Julho |
NIS final 6 |
27 de Julho |
NIS final 7 |
28 de Julho |
NIS final 8 |
29 de Julho |
NIS final 9 |
30 de Julho |
NIS final 0 |
31 de Julho |