Prorrogação fez a previsão de queda do PIB diminuir e aumentou a renda de domicílios brasileiros
Oficialmente, o governo
ainda não trabalha com a ideia de uma nova prorrogação do auxílio emergencial
de R$ 600. Entretanto, de acordo com o Correio Braziliense, interlocutores de
Paulo Guedes, ministro da Economia, não descartam que haja uma nova
prorrogação.
O auxílio foi responsável
por fazer os indicadores econômicos serem melhores durante a pandemia, já que
deu suporte para o consumo das famílias. O ministro da Economia promete
entregar o Renda Brasil mês que vem, quando o benefício de R$ 600 chega ao fim
para o primeiro lote. Entretanto, até agora não foram dados detalhes sobre o
Renda Brasil, que será como um Bolsa Família ampliado, já que incluirá outros
programas.
Guedes afirma que o Renda
Brasil pagará algo entre os R$ 191 do Bolsa Família e os R$ 600 do auxílio
emergencial. Em teleconferência semana passada, Guedes afirmou que o Renda Brasil
custará R$ 52 bilhões e que atualmente o dinheiro está sendo buscado em “fundos
paralisados”.
Semana passada, foi
divulgada pesquisa que mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 ajudou a
melhorar a renda per capita dos domicílios mês passado em 11,7%. O aumento da
renda foi maior no Norte (26,2%) e no Nordeste (23,6%).
A prorrogação também fez o
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas reduzir a queda do
Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 6,4% para 5,5%.