Campanha foi responsável por elevar o auxílio emergencial de R$ 200 para R$ 600. Inicialmente, o governo Bolsonaro defendia que o auxílio emergencial deveria pagar parcelas de apenas R$ 200.
Um grupo de 163
organizações da sociedade civil, centrais sindicais, institutos de pesquisa e
entidades de responsabilidade empresarial se reuniram para debater propostas de
renda básica. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, esse grupo
pontuou a urgência do auxílio emergencial de R$ 600.
O grupo criou
abaixo-assinado, com assinatura de mais de meio milhão de brasileiros, e documento
técnico para a campanha Renda Básica Que Queremos. A campanha foi responsável
por elevar o auxílio emergencial de R$ 200 para R$ 600. Inicialmente, o governo
Bolsonaro defendia que o auxílio emergencial deveria pagar parcelas de apenas
R$ 200.
Agora, esse grupo está
focado no programa Renda Básica Permanente. O grupo tem objetivo de lançar
documento com propostas a serem discutidas entre parlamentares. Leandro
Ferreira, presidente da Rede Brasileira de Renda Básica, afirma que o grupo
está disposto a conversar com o governo, como aconteceu com o auxílio
emergencial. O documento que será lançado deve ter o que consideram princípios
básico de direito e cidadania.
O documento deve ter sete
critérios, ancorados em três princípios. Um dos critérios, por exemplo, tira a
obrigação para que a renda seja recebida. O Bolsa Família precisa que os filhos
estejam matriculados na escola. Mas, para o grupo, saúde e educação são
direitos, e não obrigações. O grupo também defende que o benefício não seja
perdido quando o cidadão aceita um emprego, e que a renda deve ser levada em
conta.