O Governo Federal está
estudando a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial até março do
próximo ano. Porém, a parcela do benefício seria inferior a R$ 600, um valor
entre R$ 200 e R$ 300. A medida está passando por resistência de integrantes do
Ministério da Economia.
A redução do valor do
auxílio precisa ser aprovada pelos parlamentares. O decreto que definiu o
estado de calamidade também precisaria ser renovado para que o auxílio possa
ser estendido até o mês de março de 2021.
O auxílio emergencial é
pago a mais de 60 milhões de brasileiros e foi criado para socorrer
trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), desempregados
e outras pessoas de baixa renda impactadas pela pandemia do coronavírus.
PRORROGAÇÃO
DO AUXÍLIO PODE SE TORNAR LEI
A prorrogação do auxílio
emergencial de R$ 600 enquanto durar o estado de calamidade pública pode se
tornar lei. A ideia legislativa apresentada no Portal e-Cidadania com esse
objetivo alcanço 68,8 mil apoios, uma quantidade que representa mais que o
triplo da quantidade necessária para que seja analisada como sugestão pela
Comissão de Direitos Humanos (CDH).
Bolsonaro diz que auxílio
“não dá para continuar muito”
O presidente da República,
Jair Bolsonaro, disse no dia 5 de agosto que o auxílio emergencial não será
prorrogado por muito tempo. O benefício estava previsto para durar três meses e
foi ampliado para duas parcelas extras.
“Não dá para continuar
muito porque, por mês, custa R$ 50 bilhões [por mês]. A economia tem que
funcionar, e alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, declarou
em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
Apesar da fala de
Bolsonaro, o Ministério da Economia estuda a possibilidade de estender o
benefício até dezembro deste ano. Se o auxílio for prorrogado novamente, o
valor da parcela seria reduzido, de R$ 600 para R$ 200.
Com informações O
Petroleo.