Ainda segundo o chefe do Executivo, caso a expectativa se cumpra, o problema do vírus estará vencido "semanas depois"
O presidente Jair Bolsonaro
afirmou na tarde desta quinta-feira (6/08) que a vacina contra o novo
coronavírus deverá estar disponível em dezembro. A declaração ocorreu durante
solenidade de assinatura da medida provisória que disponibiliza crédito
orçamentário de R$ 1,9 bilhões para a aquisição e produção de 100 milhões de
doses da vacina contra o novo coronavírus, produzida pelo laboratório
AstraZeneca e Universidade de Oxford. Ainda segundo o chefe do Executivo, caso
a expectativa se cumpra, o problema do vírus estará vencido “semanas depois”.
“O ser humano é ágil. E
nós, muitas vezes, agimos de acordo com a necessidade. E o Ministério da Saúde,
meus cumprimentos agora ao Pazuello (ministro interino) e toda a sua equipe,
procuraram meios no mundo de buscar a vacina. E assinamos esse protocolo no
passado. Passamos a fazer parte desse seleto grupo. A nossa contrapartida,
basicamente, é financeira no momento, com algumas pessoas também, quase R$ 2
bilhões. Talvez em dezembro, janeiro, exista a possibilidade da vacina, e daí esse
problema estará vencido poucas semanas depois”, declarou.
Bolsonaro aproveitou
também para alfinetar seu adversário político, o governador de São Paulo, João
Doria, que também desenvolve um produto em parceria com a China.
“E o que é mais importante
nessa vacina, diferente daquela outra que um governador resolveu acertar com
outro país, vem a tecnologia pra nós. E junto com os meios que nós temos, nós
temos como realmente dizer que fizemos o possível e o impossível para salvar
vidas, ao contrário daqueles que teimam em continuar na oposição desde 2018,
dizer o contrário”, apontou.
O mandatário já havia
ironizado a vacina chinesa na live da semana passada, (30), elogiando a vacina
desenvolvida por Oxford.
“Se fala muito da vacina
da Covid-19. Nós entramos naquele consórcio la de Oxford. Pelo que tudo indica,
vai dar certo e 100 milhões de unidades chegarão para nós. Não é daquele outro
país não, tá ok, pessoal? É de Oxford aí. Quem não contraiu o vírus até lá...
Eu não preciso tomar porque já estou safo”, concluiu.
Com informações Correio
Braziliense.