Minutos antes de salto fatal, Adam Cardoso (de branco) observou um praticante saltar (Foto: Reprodução) |
Adam Esteves Cardoso morreu no
último sábado (3) vítima de um acidente em um salto de rope jumping, modalidade
esportiva conhecida como pêndulo humano. O empresário estava amarrado por
cordas e equipado com um capacete para lançar-se em um vão de 107 metros de
altura. As informações são da revista Época.
Na hora do salto, a corda que
prendia o corpo de Adam deveria ter ficado a, no mínimo, cinco metros do chão
quando esticada. Dessa forma, o corpo do empresário balançaria de um lado para
o outro, como um pêndulo. Assim que o movimento parasse, ele seria colocado no
chão com segurança.
Adam saltou, foi imediatamente de encontro ao solo e morreu na hora por politraumatismo craniano. O acidente ocorreu em um viaduto de Minas Gerais.
Viaduto da Prainha, onde salto foi realizado (Foto: Reprodução) |
A Polícia Civil investiga se
houve um erro no ajuste da corda, que teria ficado longa demais no momento do
salto de Adam e causado a tragédia.
“Ninguém queria que ele fosse,
a mãe dele pediu para ele não pular. Mas ele estava empolgado, era jovem e
insistiu que conhecia gente que já tinha pulado. Então ele foi, estava alegre
no dia, eu vi as imagens antes do salto. Mas ele pulou e foi direto para o
chão. Como ele caiu em pé, o corpo dele encolheu com o impacto. Meu filho ficou
todo estourado. Eu precisei ir até lá para ver com meus próprios olhos porque
eu não queria acreditar nisso”, disse Luiz Carlos, pai de Adam, à revista
Época.
Adam Esteves foi a décima
sexta pessoa a saltar no dia do acidente. Foi antecedido por um primo que o
acompanhava no passeio. Depois de saltar, os instrutores soltaram a corda
lentamente até o primo alcançar o chão, descer e retirar o equipamento. Em seguida,
ele aguardou no ponto de pouso para assistir o salto de Adam Esteves.
“O Adam convidou o primo para
passear com ele. Veja você, meu filho pagou R$ 130,00 para morrer e gastou
outros R$ 130,00 para o primo dele ficar traumatizado. Ele foi parar no hospital
em estado de choque. Agora, já está em casa mas não para de lembrar do que
aconteceu e chorar. Os dois eram muito amigos, cresceram juntos”, afirmou Luiz
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