O governador Rui Costa reafirmou nesta segunda-feira (26) a intenção de fazer uma volta às aulas escalonada por grupos. Com isso, o primeiro grupo a voltar a ter aulas presenciais seria o de universidade e faculdades. Ainda não há uma data definida para essa liberação, contudo.
"Nós estamos avaliando
ainda, essa semana a gente deve tomar alguma posição. Devemos fazer um processo
de forma escalonada. Inicialmente devemos retornar o ensino superior,
universidades, e deixar rodar uma, duas semanas, para ver o comportamento, e
depois ir gradualmente liberando. Tô dizendo isso mas não quer dizer que vai
voltar necessariamente. Cada universidade define seu cronograma, vai ter sua
autonomia para definir calendário. Não é determinação para retomar. Quer dizer
que do ponto de vista sanitário e de saúde estaria liberado para
retornar", disse Rui nesta manhã, durante visita a obras do metrô. "O
segundo grupo será o de nível médio".
Ele disse que a ideia é ser
cauteloso, especialmente em um momento de aumento de aglomerações. "Nesse
momento temos dois tipos de aglomeração ocorrendo em todo Brasil, não só na
Bahia. A das festas clandestinas, paredões, festas noturnas, e aglomeração fruto
de caminhadas eleitorais. Temos visto muita gente aglomerada", disse.
"Não queremos confundir um eventual pico de contaminação com um retorno às
aulas".
Segundo o governador, não há
indicativo de segunda onda da pandemia. "Estávamos em uma queda acentuada
nas taxas de contaminação e parou de cair. As aglomerações estão provocando
algum grau de contaminação. Não o suficiente, graças a Deus, pra provocar uma
subida nos números, mas foi o suficiente para conter a queda", avaliou.
"Não temos nenhum sinal de uma segunda onda no estado", disse,
afirmando que há perguntas sem resposta, como se a imunização de rebanho já
chegou.
Rui pediu que a população
continue seguindo as orientações sanitárias, como uso da máscara, que diz ter
percebido ter caído. "Por enquanto o melhor jeito de se proteger é usar
máscara na rua o tempo todo".
Ele também comentou a
suspensão do home office para servidores públicos de mais de 60 anos.
"Estamos em fases lentas, graduais e sucessivas de liberação. Inicialmente
estávamos com todos restritos, quem tinha mais de 60 anos, e agora tiramos essa
restrição e só vai ficar em casa aqueles que tiverem alguma morbidade, alguma
doença correlata. Aqueles que não têm, devem voltar, adotando as medidas de
proteção", disse.
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