O Ministério da Saúde excluiu
a população carcerária dos grupos prioritários previstos no plano preliminar
para a vacinação contra a covid-19 no país. Os presos integravam a fase 4,
depois de profissionais de saúde, idosos e professores, mas já não aparecem na
lista divulgada hoje pela pasta.
O cronograma completo deve ser
apresentado "em breve" à população, segundo o governo federal. O
documento, recebido hoje pelo ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello,
ainda passará por uma revisão técnica final antes de ser enviado ao STF
(Supremo Tribunal Federal).
Na fase 1, estão inclusos
profissionais da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas
com 60 anos ou mais que vivem em asilos e instituições psiquiátricas e
indígenas. Já a segunda abrange pessoas de 60 a 74 anos.
Aqueles com comorbidades, como
diabetes, cardiopatias e doenças renais crônicas, que representam maior risco
de agravamento da doença, serão vacinados na fase 3. A quarta e última fase,
que antes incluía os presos, agora prioriza professores, forças de segurança e
salvamento e funcionários do sistema carcerário.
Esse plano, contudo, ainda não
é a versão final. Segundo Arnaldo de Medeiros, secretário de Vigilância em
Saúde, a definição dos grupos ou das fases em que acontecerá a vacinação está
em constante mudança, "porque vai depender do quantitativo de doses que
efetivamente teremos para um determinado tempo".
Chance de vacinação em 2020 é
remota
Pela manhã, o ministro Eduardo
Pazuello disse à CNN Brasil que a vacinação emergencial contra a covid-19 pode começar
ainda em dezembro no país, com doses da vacina da Pfizer/BioNTech. O general,
no entanto, elencou uma série de condições para que isso aconteça — todas elas,
neste momento, bastante improváveis, o que torna remota a possibilidade de
imunização ainda em 2020.
"Se a Pfizer conseguir
autorização emergencial, e se a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso pode
acontecer em janeiro, final de dezembro. Isso em quantidades pequenas, que são
de uso emergencial."
Eduardo Pazuello, ministro da
Saúde
A data prevista para o início
da imunização — entre final de dezembro e janeiro — é a terceira diferente
sugerida em duas semanas.
Ontem, o ministro falou que o
início de uma campanha nacional de vacinação estava previsto para o final de
fevereiro, com doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e
pelo laboratório AstraZeneca.
Na semana passada, porém, a
expectativa era de que o plano começasse em março, embora o governo não tivesse
oficializado uma data.
Enfim, gostou das nossas
notícias?
Então, nos siga no canal do
YouTube, em nossas redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram. Assim
acompanhará tudo sobre Cidade, Estado, Brasil e Mundo.
O conteúdo do Macajuba
Acontece é protegido. Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O
LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção.