O Ministro da Economia também repetiu que, apesar do foco em medidas emergenciais durante a pandemia, a agenda de reformas não foi paralisada
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil |
O ministro da Economia, Paulo
Guedes, repetiu que o Brasil "está deixando" o auxílio emergencial
criado para proteger invisíveis durante a pandemia de covid-19 porque a
economia brasileira está se recuperando em V e que o País está voltando à
agenda de reformas estruturais. "Até o fim do ano vamos retirar o auxílio
e vamos nos concentrar em entregar as vacinas", disse, durante discurso
gravado na Conferência de Montreal, evento do Fórum Econômico Internacional das
Américas.
Segundo Guedes, não dá para
concluir que o País está em uma segunda onda de contaminação por covid-19 e
acrescentou que muito em breve, o governo irá apresentar um plano de vacinação
massiva da população.
O ministro voltou a citar que
é provável que o ano termine com saldo zero no Cadastro de Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), após somar criação líquida de cerca 1 milhão de vagas
formais de julho a outubro, recuperando parcialmente a perda de cerca 1,2
milhão de postos entre março e maio.
Ele também argumentou que a
economia brasileira cresceu 7,7% no terceiro trimestre - após queda de 9,6% no
segundo - e que a arrecadação já está na casa de dois dígitos.
Guedes também repetiu que,
apesar do foco em medidas emergenciais durante a pandemia, a agenda de reformas
não foi paralisada. O ministro voltou a citar a aprovação da autonomia do Banco
Central no Senado, que, segundo ele, vai impedir que o aumento transitório de
preços de alimentos se transforme em inflação generalizada. "Criamos um
auxílio para as pessoas invisíveis durante a pandemia e elas gastam 100%
disso", argumentou, referindo-se à maior demanda por alimentos e também
por material de construção.
Segundo o ministro, a agenda
de marcos regulatórios, como a lei do gás e do projeto que incentiva a
navegação de cabotagem, deve continuar em 2021. "Essa recuperação cíclica
vai se tornar em crescimento sustentável em 2021, baseado em investimentos.
Vamos acelerar as privatizações e o investimento privado vai crescer. Estamos
abrindo economia para investimento estrangeiro e recuperando internamente a
dinâmica de crescimento."
Com informações Folha Vitória.
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