Presidente disse que no Brasil
'ainda temos liberdade', mas que isso pode mudar caso os integrantes das Forças
Armadas não sejam reconhecidos.
O presidente Jair Bolsonaro
disse nesta segunda-feira (18) que "quem decide se um povo vai viver numa
democracia ou numa ditadura são as suas Forças Armadas".
De acordo com Bolsonaro, no
Brasil "temos liberdade ainda", mas "tudo pode mudar" se
homens e mulheres que compõem as Forças Armadas brasileiras não tiverem seu
valor reconhecido.
"Quem decide se um povo
vai viver numa democracia ou numa ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem
ditadura onde as Forças Armadas não apoiam. No Brasil, temos liberdade ainda.
Se nós não reconhecermos o valor desses homens e mulheres que estão lá, tudo pode
mudar", disse Bolsonaro a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, em
Brasília.
O vídeo do encontro foi
publicado, com cortes, em uma rede social. O vereador do Rio de Janeiro Carlos
Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente, também publicou trechos da
conversa na internet.
O presidente disse ainda que
"querem levar o Brasil para o socialismo" e que as Forças Armadas
foram "sucateadas".
"Por que sucatearam as
Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós militares somos o último
obstáculo para o socialismo", disse o presidente.
Venezuela
O presidente também fez
críticas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ironizando o fato de o
país vizinho ter oferecido oxigênio para suprir a necessidade da rede de saúde
em Manaus, no Amazonas.
"Agora se fala que a
Venezuela está fornecendo oxigênio para Manaus. A White Martins é uma empresa
multinacional que está lá também. Se o Maduro quiser fornecer oxigênio para
nós, vamos receber, sem problema nenhum. Agora, ele poderia dar o auxílio
emergencial para o seu povo também, né?", declarou o presidente.
Segundo Bolsonaro, na
Venezuela, "o salário mínimo lá não compra nem um quilo de arroz".
"Não tem mais cachorro
lá. Por que será? Uma peste? Comeram os cachorros todos, comeram os gatos
todos. E vem uns idiotas, eu vejo aí, elogiando. 'Ah, olha o Maduro, coração
grande ele tem'. Realmente, um cara daquele tamanho, né, 200 quilos, dois
metros de altura, o coração dele deve ser muito grande, nada além disso",
complementou.
Uso emergencial da vacina
Na mesma conversa, Bolsonaro
também fez sua primeira manifestação pública após a decisão da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) de aprovar o uso emergencial de duas vacinas
(CoronaVac e de Oxford) contra a Covid-19 no Brasil.
Em recado ao governador de São
Paulo, João Doria, Bolsonaro afirmou que o imunizante "é do Brasil, não é
de nenhum governador não."
Dória deu início à vacinação
em São Paulo no domingo (17), minutos depois da aprovação do uso emergencial
pela Anvisa, antes do previsto pelo Ministério da Saúde e da distribuição das
doses para outros estados.
Antes da aprovação pela
Anvisa, Bolsonaro questionou diversas vezes a eficácia da CoronaVac devido à
sua origem chinesa. Em outubro, o presidente chegou a suspender um acordo entre
o Ministério da Saúde e o Butantan para a compra de 46 milhões de doses da
CoronaVac. Ele também havia dito que não compraria vacina da China.
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