Autor de um dos projetos que
propõem a volta do auxílio emergencial em 2021, o senador Alessandro Vieira
(Cidadania-SE) voltou a indicar que o benefício é cada vez mais necessário para
a população conforme os lockdows avançam em todo o País.
Nesta segunda-feira (25), o
senador comentou que é preciso garantir “algum tipo de socorro” para a
população que mais sofre com a falta de renda e disse que o Congresso precisa
pautar a volta do auxílio assim que o recesso terminar no próximo dia 1 de
fevereiro.
No radar do Congresso, algumas
pautas pedem o retorno do auxílio para os R$ 600, como foi feito na primeira
parte do programa, e outras pedem a manutenção dos R$ 300 que foram pagos até
dezembro.
Existe um receio,
principalmente de deputados da base governista, sobre o respeito ao teto de
gastos e o cumprimento da meta fiscal do governo Jair Bolsonaro. Uma
alternativa seria diminuir o número de beneficiários, promovendo um novo
enxugamento nos critérios mínimos de recebimento.
Para acelerar o retorno do
auxílio, o Congresso pretende votar a PEC Emergencial, permitindo que gastos
extras com a pandemia sejam contabilizados como gastos extraordinários, que não
interferem no teto de gastos. Dessa forma, o governo consegue abrir o caixa
para pagar novas parcelas do auxílio sem comprometer a parte fiscal.
Em 2020, mais de 66 milhões de
pessoas receberam parcelas do auxílio emergencial. Foram gastos mais de R$ 293
bilhões de reais.
Com informações Isto é dinheiro.
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