André Pepitone afirma que, 'se nada for feito', custo das usinas térmicas vai chegar integralmente ao consumidor
As tarifas de energia do
Brasil têm sido pressionadas por questões como o amplo uso de usinas térmicas
caras, e a tendência é que tenham um salto neste ano se não forem tomadas
medidas de alívio, disse nesta terça-feira (9) o diretor-geral da Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica), André Pepitone.
"Nossas áreas técnicas já
fazem estimativas de que, se nada for feito, o reajuste 2021, média Brasil, está
na casa dos 13%. Por isso temos que buscar alternativas", afirmou ele,
durante reunião semanal de diretoria da agência reguladora.
Ele citou o diferimento de
alguns pagamentos a empresas de transmissão de energia como possível forma de
aliviar reajustes neste ano.
A Aneel também tem avaliado
como distribuidoras de energia devem fazer a devolução a consumidores de
bilhões de reais pagos a mais em PIS e Cofins na conta de luz nos últimos anos,
após a Justiça ter entendido que as cobranças eram irregulares.
A agência deve abrir ainda
nesta terça-feira uma consulta pública sobre como tratar esses créditos
tributários, que poderiam aliviar reajustes tarifários.
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