Volta do benefício está em
negociação com o Congresso e deverá voltar ao bolso de beneficiários a partir
de março
O novo auxílio emergencial
deverá ser pago a quase 40 milhões de pessoas, incluindo os 14 milhões do Bolsa
Família. Um levantamento do Ministério da Economia indica que será esse o
número de beneficiários. A estimativa é de pessoas que ainda estão em situação
de vulnerabilidade.
O governo encerrou no fim do
ano o programa que começou em abril e beneficiou 68 milhões de pessoas, com R$
294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda,
para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus. Mas a pressão política e
econômica, com a escalada dos casos de covid-19 após as festas de fim de ano,
fez o tema voltar à tona.
O governo federal está
negociando com o Congresso Nacional uma nova rodada do benefício, mas que não
comprometa teto de gastos.
A pedido do presidente Jair
Bolsonaro, foi apresentado um valor de no mínimo R$ 250 pela equipe econômica
aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco
(DEM-MG), respectivamente, na última sexta-feira (12), em reunião na residência
oficial da Presidência da Câmara.
O valor do auxílio, no
entanto, pode chegar a R$ 300. Vai depender do número de parcelas. Se forem
três, aumentam as chances de o valor ser de R$ 300. Mas, no caso de quatro
parcelas, a tendência é de que o benefício seja de R$ 250.
Pelo acordo, o Senado vai
incluir na PEC do Pacto Federativo e Emergencial uma "cláusula de
calamidade" para permitir o pagamento do auxílio sem estourar o teto de
gastos. A intenção é voltar a pagar o auxílio em março.
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