O presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu um encontro com o ministro da Economia, Paulo
Guedes, para discutir o impasse do auxílio emergencial. O Congresso pressiona
pela retomada do benefício, mas cobra do governo uma solução que respeite o
teto de gastos, regra que limita o crescimento de despesas federais.
Para Pacheco, é preciso
discutir a “compatibilização da necessidade de assistência social com a
responsabilidade fiscal”. A declaração foi dada após café da manhã com o
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
“Temos ambos, tanto eu quanto
o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, absoluto compromisso de entregar
à sociedade, especialmente a essa camada mais vulnerável em decorrência da
pandemia, algum programa social que possa socorrê-los”, disse o presidente do
Senado.
O presidente da Câmara
destacou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial “vai dar
muita cobertura” no Orçamento de 2021 para a acomodação de novas despesas,
respeitando o teto de gastos. O Orçamento ainda não foi votado no Congresso
Nacional.
Pacheco afirmou que a Comissão
Mista de Orçamento (CMO), responsável por analisar o projeto antes do plenário,
deve ser instalada na próxima terça-feira, 9.
Após o café da manhã, os
parlamentares reforçaram o compromisso de a Câmara agilizar a apreciação da
reforma administrativa e o Senado avançar com a discussão da PEC Emergencial.
Entre os itens da PEC, está a
previsão de corte de gastos para abrir espaço no teto, incluindo redução de
jornada e salário no funcionalismo público, medida que enfrenta resistência
entre os congressistas.
Com informações Isto É.
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