'Mais uma vez a polícia
oprimindo o povo preto favelado', disse uma fã, sendo endossada pelo vocalista
do 'Samba Comunidade'
Uma live da banda "Samba
Comunidade" que era gravada em Salvador precisou ser interrompida
precocemente por conta da ação da polícia. Devido ao toque de recolher,
policiais militares entraram no local onde a apresentação ocorria, determinando
o fim do show.
A movimentação de pessoas
a partir de determinado horário está restrita na Bahia. Shows, bares,
transporte público e comércio não essencial são obrigados a parar entre as 20h
e 5h a partir desta segunda-feira (22). Até domingo, dia da live do Samba
Comunidade, as restrições começavam às 22h.
"Gente, chegou nosso
horário. A fiscalização chegou aqui enquanto estávamos fazendo essa live
maravilhosa. Eu vou encerrar aqui com vocês até para dar uma satisfação para as
pessoas que vem trabalhar. Continuem em casa. A partir das 10h não vão mais
para a rua. Vamos cumprir a regra e ficar em casa", disse Dinho
Wellington, vocalista da banda, após a chegada dos policiais. Assista:
Porém o show foi encerrado
antes das 22h. Pelas imagens é possível ver que o sol ainda estava se pondo e,
segundo as métricas do YouTube, a transmissão se encerrou por volta das 7h.
Por conta disso, após a saída
da polícia do local, o vocalista mostrou chateação com o encerramento forçado.
Em seu Instagram, Dinho repostou mensagens de apoio à banda com críticas a
atuação da polícia.
"Mais uma vez a polícia
oprimindo o povo preto favelado. Se fosse a live do 'encontro', a polícia não
entrava armada", disse uma fã, sendo endossada por Dinho, fazendo
referência ao show "Encontro", feito por Harmonia, Léo Santana e
Parangolé.
"A live só tinha
trabalhadores e a Sedur levou o material de trabalho deles. O cantor Dinho
Wellington está passando fome com a falta de trabalho" disse um outro fã.
Sobre essa mensagem, o vocalista escreveu, que "só queria fazer o povo
ficar em casa domingo."
O CORREIO entrou em contato
com a Polícia Militar da Bahia para obter um posicionamento sobre a ação, mas
não obteve resposta até o fechamento desta nota. Caso a corporação entre em
contato, iremos incluir a versão deles.
Com informações Jornal
Correio.
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