Auxílio emergencial será de R$ 250 e irá até junho, diz Lira

Detalhes foram divulgados pelo presidente da Câmara nesta segunda-feira (1º/3) após reunião com Bolsonaro. Segundo Arthur Lira (PP-AL), a criação de um programa permanente de renda está nos planos para os próximos meses

(crédito: Luis Macedo/CB/D.A Press)

Após o fim do auxílio emergencial, em dezembro, a pressão na sociedade pela volta do benefício parece ter incomodado o Planalto e o Congresso. Na manhã desta segunda-feira (1º/3), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse em entrevista ao jornal Fala Brasil, da Record, que o auxílio emergencial deverá voltar. Segundo ele, serão R$ 250 mensais até o mês de junho.

Após a entrevista, Lira anunciou a novidade em seu Twitter e falou também sobre a disponibilização de vacinas. "Anunciei que o governo vai entregar 140 milhões de vacinas para os meses de março, abril e maio. O assunto foi tratado ontem (domingo) na reunião com o presidente Bolsonaro. Também ficou acertado o auxílio emergencial, que deve ser de R$ 250 até junho", escreveu o deputado na rede social.

Na noite anterior, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto ao lado de Lira e também do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na publicação, apareceram também os ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Paulo Guedes (Economia), general Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

Na postagem, Bolsonaro adiantou que os assuntos tratados eram relacionados à vacinação, auxílio emergencial, PEC Emergencial, emprego e situação da pandemia. Segundo Lira, a reunião foi "bastante produtiva" e, além dos assuntos citados por Bolsonaro, o grupo também teria falado sobre o pacto federativo, que tramita no Senado.

Programa permanente

Lira revelou, ainda, que a perspectiva é criar, durante o período do pagamento do auxílio, um programa permanente de renda que permita atender aqueles que recebem o Bolsa-família e também novos beneficiários.

"A previsão é de que (o valor do auxílio) seja de R$ 250 por quatro meses, pagando em março, abril, maio e junho. Também com previsão de que, nesse período, tenhamos condições para criar um programa permanente, como Bolsa Verde-Amarela, Cidadã ou outro nome. Com possibilidade, dependendo das perspectivas, de um valor um pouco maior para atender também o Bolsa-família e os novos incluídos", disse ele.

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