O presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), confirmou que a votação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) Emergencial, formulada para destravar o auxílio emergencial,
foi adiada para a próxima quarta-feira, 3.
Até lá os senadores devem
discutir o conteúdo da proposta, que deve ser desidratada. Pacheco quer aprovar
o texto em dois turnos no mesmo dia. É o “tempo mais curto” para permitir a
votação, afirmou em coletiva de imprensa no Senado.
De acordo com o presidente do
Senado, houve “grande reação” contra o fim de gastos mínimos com saúde e
educação proposto no parecer do senador Marcio Bittar (MDB-AC). Esse ponto deve
ser rejeitado.
O acionamento de gatilhos para
contenção de gastos também é alvo de polêmica. Para Pacheco, porém, outros
pontos além da desoneração não enfrentam “tanta polêmica” entre os
parlamentares.
“O que eu ouvi foi uma reação
muito grande à questão da desvinculação dos mínimos de educação e de saúde, mas
há aspectos remanescentes do senador Marcio Bittar que não houve tanta
polêmica”, afirmou.
Nos últimos dois dias, cresceu
o movimento no Senado para aprovar apenas o dispositivo que destrava o auxílio
emergencial, deixando as medidas de contenção de despesas para outra PEC no
futuro.
O governo, porém, resiste ao
fatiamento e coloca as contrapartidas como condição para retomar o benefício
assistencial neste ano. O presidente da Casa voltou a cobrar rapidez no
pagamento, mas ponderou que o cronograma cabe à equipe econômica.
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