Após reunião entre a presidência da República e representantes do Congresso Nacional, o governo federal se pronunciou e afirmou que a nova rodada deve sair (Crédito: Ministério da Cidadania) |
O presidente da República,
Jair Bolsonaro, afirmou na manhã de segunda-feira que está “quase tudo certo”
para o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial. Bolsonaro esteve
reunido no domingo com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do
Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, a fim
de discutir, entre outros assuntos, a prorrogação do benefício bem como a
tramitação da PEC Emergencial e a situação da pandemia da covid-19.
“O auxílio emergencial
movimenta a economia local. Está quase tudo certo, teve uma reunião de três
horas ontem a noite aqui”, citou Bolsonaro para apoiadores, no período da manhã
desta segunda-feira, na saída do Palácio da Alvorada.
Segundo Bolsonaro, o novo
valor do auxílio, acordado em R$ 250 por quatro meses, está “acima da média do
Bolsa Família, que é de R$ 190”.
“Alguns reclamam: é muito
pouco. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês
brasileiros? O nome é ‘auxílio’, não é aposentadoria”, afirmou o presidente.
O presidente ainda reforçou
que a União não tem dinheiro para pagar o benefício. “Eu tenho falado isso: é
endividamento. Não tenho dinheiro no cofre não. É endividamento”, completou.
Sobre o encontro do domingo,
que ocorreu fora da agenda, Bolsonaro prometeu “colocar em prática a partir de
hoje” as definições debatidas.
Além de Guedes e dos
representantes do Legislativo, a reunião contou ainda com a presença dos
ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo)
e Braga Netto (Casa Civil).
“Durou quase três horas,
vários assuntos tratados, vamos colocar em prática a partir de hoje”, disse
Bolsonaro sobre o encontro.
Nas redes sociais, Bolsonaro
publicou no domingo a foto da reunião e citou ter tratado sobre “vacina,
auxílio emergencial, PEC Emergencial, emprego, e a situação da pandemia”.
A PEC Emergencial, formulada
para destravar o auxílio emergencial, está prevista para ser votada nesta
quarta-feira, 3, mas ainda não há, contudo, acordo entre os líderes
partidários.
A proposta é uma das condições
da equipe econômica para o pagamento de novas parcelas do benefício. O texto
inclui medidas de corte de despesas para serem acionadas no futuro, os chamados
gatilhos. Há no Congresso, porém, um movimento para aprovar a PEC apenas com o
auxílio, sem as medidas de contrapartida.
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