Grupos de homens que
desenvolveram a Covid-19 relataram dificuldade em manter ereções
O coronavírus pode se manter
no pênis por até seis meses após a infecção e aumentar o risco de impotência
sexual. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (12) em reportagem do
jornal britânico “The Sun”. Conforme especialistas que têm estudado a Covid-19,
a condição é chamada “disfunção endotelial”, e ocorre por meio da diminuição de
circulação de sangue no corpo.
O autor do estudo. Ranjith
Ramasamy, professor associado e diretor do Programa de Urologia Reprodutiva da
“Miller’s School”, disse, em entrevista: "Nossa pesquisa mostra que a
Covid-19 pode causar disfunção endotelial generalizada nos sistemas de órgãos
além dos pulmões e rins. Isso pode afetar diversos órgãos, inclusive o
pênis”.
Os pesquisadores colheram
amostras de tecido de homens que foram infectados pelo coronavírus, e outros
que não tiveram histórico da doença. Parte dos que desenvolveram Covid-19 foi
hospitalizada, e parte sofreu com sintomas leves. Ambos grupos relataram
dificuldade em manter ereções.
"Os homens que
desenvolvem a infecção devem estar cientes de que a disfunção erétil pode ser
um efeito adverso do vírus, e devem ir a um médico se desenvolverem sintomas”,
relatou o especialista.
Pesquisadores ainda disseram que
este pode ser o primeiro passo para entender o potencial impacto do vírus na
fertilidade masculina. Também, o estudo visa identificar se a Covid-19 pode ser
sexualmente transmissível.
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