As parcelas devem seguir com
os mesmos valores do benefício atual, que varia de R$ 150 a R$ 375
A avaliação é de que a prorrogação é necessária enquanto o governo tenta acelerar o número de pessoas vacinadas | Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) se reúne na 4ª feira (21.jun) com o ministro da Cidadania, João
Roma, para acertar os últimos detalhes sobre a prorrogação do auxílio
emergencial. Bolsonaro quer confirmar ainda nesta semana o pagamento da ajuda por
mais três meses durante agosto, setembro e outubro. Na semana passada, o
ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia confirmado que o governo vai
prorrogar o pagamento do benefício, mas não houve anúncio oficial.
A avaliação é de que a
prorrogação é necessária enquanto o governo tenta acelerar o número de pessoas
vacinadas contra a covid-19. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, na
semana passada, que a primeira dose da vacina vai ser aplicada em toda a
população adulta, com mais de 18 anos, até setembro.
A extensão do pagamento do
auxílio emergencial faz também com que o governo ganhe tempo para ajustar as
regras do novo programa social que irá substituir o Bolsa Família e as fontes
de financiamento. O Planalto quer, praticamente, dobrar o orçamento, passando
dos atuais R$ 34 bilhões para R$ 53 bilhões. Para isso, técnicos da Economia e
também do Ministério da Cidadania tentam convencer Bolsonaro a acabar com o
pagamento do abono salarial.
Auxiliares do Planalto avaliam
que o anúncio da prorrogação da ajuda aos informais e vulneráveis nesta semana
pode ser estratégico para rebater as críticas e a onda de protestos contra o
governo que aumentaram nos últimos dias, depois que o Brasil atingiu a marca de
500 mil mortes provocadas pela covid-19.
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