O ministro da Economia, Paulo
Guedes, afirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve anunciar
ainda nesta semana a renovação por mais três meses do auxílio emergencial, até
outubro. Ele repetiu que a retomada em “V” da economia brasileira já ocorreu e
que, agora, o País está saindo da recuperação cíclica para uma recuperação
sustentável, puxada por investimentos.
Guedes também reafirmou que
vão ser anunciados o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e o Bônus de Incentivo à
Qualificação (BIQ), que devem criar dois milhões de empregos para jovens, os
que mais têm sofrido com o desemprego.
Segundo Guedes, com a mudança
na presidência da Câmara e do Senado, as reformas estão andando muito rápido.
Ele citou o marco do saneamento, a Lei do Gás e a autonomia do Banco Central.
O ministro disse que espera
que o Supremo Tribunal Federal (STF) ratifique a decisão do Congresso quanto à
autonomia do BC, pois isso impede que o “choque setorial e transitório de
energia e comida” vire inflação permanente.
Afirmou ainda que “vão vir as
bandeiras” de energia para evitar o racionamento lá na frente em meio à crise
hídrica. “Nossa inflação deu um salto justamente por choque de energia e
alimentos. Nos EUA, o núcleo da inflação exclui comida e energia”, comentou o
ministro, participante de uma live com Josué Gomes e Rafael Cervone,
candidatos, em chapa única, à presidência e à primeira vice-presidência da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), respectivamente.
Gomes e Cervone são apoiados
pelo atual presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que fez, em seu discurso inicial,
campanha para os dois.
O caráter eleitoral também
ficou claro nas primeiras declarações de Gomes e Cervone, que convocaram os
industriais paulistas à votação, que ocorre dia 5 de julho.
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